sexta-feira, novembro 20, 2015

Checklist e Postagens 2015/2

Cronograma das postagens do semestre:

Antes de fazer qualquer uma das atividades, lembre-se de ler o Tutorial de Postagens, ele dará todas as dicas de como deve ser um texto online

#Postagem_01 - Offline vs. Online
Escolhe uma matéria no formato impresso e transformar ela em uma notícia online. Adicionar no texto as características do texto online. Usar a tag: teste

#Postagem_02 - Gerações
Com base no que vimos no vídeo Gerações, do Jornal da Globo. Relate como você sente o processo de troca de gerações no seu trabalho/estudo/vida. 1800 caracteres. Usar a tag: gerações
OBS: Não precisa explicar o que é cada uma das gerações, isso o vídeo de 37min explicou.

#Postagem_03 - Crimes virtuais
Com base no que vimos no vídeo Crimes Virtuais do Profissão Repórter da Rede Globo. Faça uma matéria sobre alguns dos crimes virtuais, que ocorreram na região de SC. Posso também aproveitar algum caso conhecido para dar um novo desdobramento com dados atualizados. Esse post deve ter 1800 caracteres e deve ter a tag: crimes virtuais

#Postagem_04 - Desfile da Oktoberfest. 
Essa postagem se caracteriza como a "grande reportagem" da disciplina de Jornalismo Digital. Ela deve ser ambientada no Desfile da Oktoberbesf, por conta da sua proximidade da instituição e do evento ser uma das grandes atrações da maior festa alemã das Américas. Usaremos duas noites (14 e 21/10) para coletar as informações, para o caso de ocorrer chuva ou qualquer outro imprevisto que prejudique o desfile.

Característica do post: em DUPLA; 3.000 caracteres; fotos ilustrativas (para fazer uma galeria), vídeo  (que será upado no canal do YouTube) e áudio (para ser upado dentro Soundcloud). Usem os recursos que tiverem, não importa a qualidade do celular, vamos trabalhar com as ferramentas que temos em mãos.

ATENÇÃO
OBS_01: Usem essa pesquisa do Blog Foca para ver o que já foi abordado e ter algumas ideias do que trabalhar.
OBS_02: Planetapéia está fora da pauta. Nenhuma das alegorias que fazem parte do grupo poderá ser abordada no texto ou com imagens.
OBS_03: Lembre-se de pegar todos os dados dos entrevistados.

#Postagem_05 - Trabalho 2.0 
Com base nas possibilidades mostradada na reportagem do Jornal da Globo, faça um texto sobre as novas perspectivas de atuação do jornalista digital no mercado de trabalho. A tag / marcador para essa pastagem é "Trabalho 2.0"

OBS: Postagem individual; 1800 caracteres; lembrem de usar negrito; links; ilustrações midiáticas (foto ou vídeo ou áudio). Apresentar idéias, linhas de raciocínio, cuidar com opiniões - referencie suas afirmações. 

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Alexandre Aicardi
Aline Christina Brehmer

Ana Claudia Rocha
1) Brasileiros na TV por assinatura - OK
2) Conflitos de gerações dentro de casa - OK
3) Cuidados na internet - OK
4) Os encantos dos desfiles da Oktoberfest - OK
5) O jornalismo na era Web 2.0 - OK

Bruna de Miranda
Carolina Ignaczuk
Flávia Amâncio
1) Boa Nota Fiscal de Curitiba devolve 30% do IPTU ao bolso dos contribuintes - OK
2) As novas gerações e a relação entre a vida virtual e a real - OK
3) Prejuízos da superexposição on-line - OK
4) Fim dos prazos!!!
5) Home office: a revolução no ambiente de trabalho - No quarto parágrafo quando você cita a pesquisa, coloque o link para ela em alguma palavra chave. O texto deve ter pelo menos três links, de preferencia um no primeiro parágrafo.

Francieli Corrêa

Gislene Razini 

Janaína Proença

Pâmela Consenso

Sabrina Santos da Silva

Sidnei de Souza Batista 

Tatiane Signorelli

Thomas Madrigano

quarta-feira, novembro 18, 2015

Home office: a revolução no ambiente de trabalho

Por Flávia Amâncio

O advento da tecnologia mudou a relação do homem do com o próprio homem, e por conseguinte, do homem com seu espaço de trabalho. Nos últimos dez anos, as empresas vêm se adaptando ao home office, trabalhar em casa não é mais uma prática incomum no mundo contemporâneo.

A partir do momento em que se descobriu como mensurar a produtividade do empregado fora do ambiente corporativo, as empresas ficaram mais dispostas a aderirem ao home office. Dentre as vantagens dessa prática está a economia: com estrutura física e vale transporte (para e empresa) e menos tempo e dinheiro gastos no trânsito (para o colaborador).

Mas o principal motivo, que deixa muitas pessoas com vontade de trabalhar no conforto de sua casa, é a qualidade de vida. Na correria e stress do dia a dia são poucos privilegiados que têm o tempo pela manhã para fazer a primeira refeição no lar logo ao acordar, ou banhar-se no meio da tarde quando o calor aumenta.

Uma pesquisa feita em 2014 pela SAP Consultoria em Recursos Humanos aponta que 36% das empresas brasileiras adotam o home office, principalmente as multinacionais. Porém, de acordo com presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, ainda são poucas as iniciativas para essa forma de trabalho no estado de Santa Catarina.

Justamente por haver tais benefícios, para o home office é necessário organização e foco. Em casa há diversas distrações: família, afazeres, visitantes, telefone etc, e por isso, quando não se define o tempo que será destinado ao trabalho e o período de lazer, as atividades se confundem e consequentemente a produtividade é reduzida.

Outra dificuldade é a contabilização das horas de trabalho, em razão da não comprovação do tempo que de fato ultrapassa a jornada de oito horas. Atualmente, quando se entra numa empresa é natural um funcionário receber celulares e notebooks corporativos, uma forma de manter o empregado sempre conectado com suas obrigações profissionais. Porém no caso do home office, na falta do controle da marcação de ponto, o risco é o funcionário não receber da empresa todas as horas trabalhadas.

A atuação do jornalista digital no mercado de trabalho

Por Jotaan Sérgio da Silva
Foto: Reprodução Portal blogmidia8.com
Depois de seu lançamento comercial, é inegável que a tecnologia digital está mais do que consolidada no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), divulgada em 2014, a internet já está em 32,3 milhões de residências pelo país.

Desde seu enraizar, o mundo digital potencializou interações, possibilitando às pessoas se conhecerem e comunicarem entre si. A partir disto, fez-se um novo e amplo ambiente para se desvendar, estudar e, claro, trabalhar. A partir daí, cria-se a cibercultura.

Se a cultura muda, o modo de viver e receber informações também se alteram. E juntamente, as profissões precisam também se adaptar e moldar. Ao que se tem notícia, é durante os anos de 2000 que a internet começa a se tornar uma plataforma para veiculação de textos jornalísticos. Agora, além da impressa, presta-se a devida atenção as mídias digitais.

O jornalismo digital não define-se apenas como o trabalho de produção e/ou alocação de reportagens na plataforma digital, faz-se necessário o conhecimento do público, do ambiente, o planejamento, as estratégias para se elaborar e utilizar de ferramentas antes não utilizadas com tanta frequência e agilidade, como: fotos, áudios, vídeos, chats, enquetes, comentários, entre outras. Essa convergência é, deveras, primordial para que se produza o melhor conteúdo da informação, e que esta chegue de forma correta ao leitor e, que ao fim, receba uma resposta positiva por parte deste.

Eis a diferença e a grandeza da mídia digital: enquanto o jornal impresso – entregue pela manhã na porta de casa – é fechado com notícia da noite, a internet é, sobretudo, veloz, as informações chegam a qualquer hora, de todos as formas e, para consumi-la basta pegar o telefone, o tablet.

Logo, a diferença destas é que na internet o conteúdo, a notícia, é em tempo real, com uma linguagem rápida e adequada cada meio, mantendo a credibilidade. O jornalista tem hoje um desafio diário, pois, seu público tende a ser ‘monstruosamente’ maior e repleto de fontes para conseguir a informação.

De encontro a isso, o jornalista tem a seu dispor inúmeras e valiosas ferramentas para realizar um ótimo trabalho, com estratégias bem pontuadas e praticadas, um planejamento de acordo com o objetivo. Tem, lado a lado, fontes, contatos, mais fáceis, ágeis e práticos. Basta um clique para eternizar – ou não.

Sabendo usar da forma correta, o jornalista, bem como demais profissionais, tem seu espaço garantido no mercado de trabalho, bastante vasto quando se trata de plataformas digitais, já empregadas mundialmente.

O jornalismo na era da internet 2.0

Por Francieli Corrêa

O avanço da internet interfere de forma direta na vida das pessoas, tanto nas atividades de cunho pessoal quanto no próprio trabalho. Nos últimos 20 anos o acesso da população brasileira ao mundo digital aumentou de forma significativa. Uma pesquisa realizada pela Nielsen Ibope mostra que no primeiro trimestre de 2015, 68,4 milhões de pessoas acessaram a internet pelo smartphone.

O aparelho portátil já é muito mais utilizado do que o computador, o que se justifica pela facilidade do acesso, estando literalmente ao alcance das mãos. A pesquisa também mostra que 10 % dos consumidores de diários de notícia não se incomodariam em pagar para ler conteúdo jornalístico nas através do celular.

As ferramentas on-line tornaram-se importantes aliadas das grandes empresas e hoje é possível resolver problemas do escritório, pagar contas e até mesmo divulgar o trabalho através dos aplicativos e redes sociais.

Com o jornalismo não poderia ser diferente, já que grande parte do público consumidor de conteúdo migrou para o mundo digital, prova disso é que hoje mais de 50% dos lares possuem internet em casa. Esse crescente aumento de pessoas conectadas traz a necessidade de que tanto as grandes empresas jornalísticas quanto os jornalistas que escrevem de forma autônoma procurarem readequar-se às novas formas pedidas pelas ferramentas, como redes sociais, e demais plataformas da internet.

Se atualizar, se possível ao passo que acontece as mudanças tecnológicas, é fundamental para qualquer profissional de jornalismo, visto que as novas ferramentas de divulgação de notícia pedem um texto diferente dos demais veículos de comunicação, além de uma boa escrita, excelência na hora de tirar as fotos e gravar os vídeos - complementos essenciais para a notícia divulgada na web.

O jornalista que escreve para os meios on-line assume grandes responsabilidades, que se bem atendidas, tornam-se o seu diferencial. Isso porque a internet ofereceu ao mundo a possibilidade de divulgar informações e responder a elas de forma muito rápida e acessível.

O conteúdo compartilhado oferece dinamismo e torna possível que qualquer pessoa que tenha acesso a um aparelho de celular ou computador realize o papel que antes era exclusividade do profissional da informação. Cabe ao jornalista, agora, assumir o papel de mediador do que é veiculado, filtrando as informações. A credibilidade se torna palavra de ordem na vida de quem escreve a notícia e a opção dos leitores mais exigentes que buscam notícias confiáveis.

A revolução tecnológica e o seu impacto no jornalismo

Por Thomas Madrigano

A evolução da tecnologia trouxe consigo novas profissões e deu fim a outras tantas: mas nenhum ofício persistiu sem ter de se adaptar a essas inovações. Sem dúvidas, o jornalismo é umas das funções que mais sentiu o impacto tecnológico: por lidar com a notícia e velocidade na informação, as novas formas de interação social foram um prato cheio para os jornalistas.

Hoje, as grandes mídias não detêm o monopólio da notícia. Ao contrário, na maioria das vezes o cidadão é informado primeiro via Facebook ou Whatsapp. As novas ferramentas digitais não foram libertadoras apenas para os consumidores, mas também para os profissionais, que podem criar seu próprio canal com a população, através de sites, blogs e páginas nas redes sociais, que na maioria das vezes custam apenas o preço que você paga pela internet. Os veículos tradicionais vêm sofrendo grandes reveses, e ainda estão atrás de soluções para se manterem vivos.

Nos últimos anos, notícias importantes foram divulgadas inicialmente por usuários de redes sociais. Ficou famoso o caso do paquistanês que, utilizando-se do Twitter, narrou ao vivo a morte de Osama Bin Laden. E casos como esse são cada dia mais frequentes.

Nesse contexto, há de se reconhecer que houve uma grande mudança na atividade jornalística. As pessoas não mais dependem dos grandes veículos de comunicação para estarem por dentro dos assuntos. Os jornalistas e as empresas precisaram se adaptar ao mundo on-line para continuarem a existir. Prova disso é que, hoje, todo veículo de comunicação, para sobreviver, precisa ter um perfil nas redes sociais, que na maioria das vezes é atualizado antes que os próprios sites.

O Facebook inclusive está buscando que os jornais publiquem seus artigos diretamente na rede, em vez de postar links que redirecionem aos seus respectivos domínios. Os argumentos para tal não são fracos: segundo pesquisa realizada pelo Instituto Americano de Imprensa e o Centro de Pesquisa para Assuntos Públicos Associated Press-NORC, 88% dos americanos utilizam a empresa fundada por Mark Zuckerberg como fonte regular de informação. Além do mais, o Facebook conta com praticamente 1,4 bilhão de usuários.

O futuro do jornalismo ainda é incerto, uma vez que estamos no meio da revolução tecnológica. Mas uma coisa é fato: nada será como antes. Os jornalistas precisarão se reinventar para continuarem a exercer sua atividade.

O jornalista como profissional 2.0

Por Débora Ramos

Foi-se o tempo em que o ambiente de trabalho do jornalista era cercado por máquinas de escrever, cigarros e cafés. Essa era a realidade há muitos anos atrás. Hoje os jornalistas estão rodeados de tecnologia. Registrar momentos, entrar em contato com fontes, se informar sobre determinado assunto. Tudo isso ficou mais fácil após a chegada da tecnologia na comunicação.

As conversas por telefone deram lugar ao WhatsApp, Facebook, tablets e smartphones. As máquinas de escrever foram substituídas por computadores. Semana passada estava lendo uma matéria em que falava sobre as tecnologias na vida dos jornalistas, e esta matéria falava sobre um assunto que jamais imaginei, tratava-se da substituição dos jornalistas nas redações por robôs. E do jeito que as coisas andam não é de se duvidar que isso realmente aconteça.

As redes sociais, e os blogs estão presentes na vida da maioria, e com eles existe um problema que é um dos maiores desafios do profissional 2.0, lidar com falsos repórteres, que espalham notícias sem sequer checar as fontes corretamente, fazendo com que muitos desavisados acreditem em coisas que não aconteceram.

O jornalista precisa se destacar no mercado de trabalho, e para isso deve seguir as novas tendências da tecnologia. E com este avanço as faculdades devem se aprimorar no quesito de equipamentos, com câmeras de vídeo e foto mais avançadas, programas de edição, para que este futuro profissional deixe a faculdade sabendo fazer de tudo um pouco.

A maioria das pessoas não tem mais tempo disponível para sentar e ler jornais com matérias extensas. Elas precisam de informação curta e confiável, uma notícia que possa ser lida em seu tablet, computador ou smartphone. Tudo virou 2.0, e com o jornalista não seria diferente.

O jornalismo na era Web 2.0

Por Ana Claudia Rocha

Com o surgimento da Web 2.0 os profissionais que já atuavam antes dela tiveram que se adaptar às mudanças. A plataforma facilita a obtenção e circulação de informações, mas devemos ter cuidado, pois há os dois lados da moeda. Hoje, qualquer pessoa que tenha acesso a internet pode omitir sua opinião sobre qualquer assunto na rede.

As redes sociais estão cada vez mais populares, e cada uma delas tem um aspecto e objetivo diferente. No Instagram, por exemplo, o usuário pode postar fotos em momento real aonde quer que ele esteja, já no Twitter, podemos expressar nossas opiniões de assuntos diversificados em uma única frase.

Existem vários Blogs que praticam o jornalismo comunitário, onde o blogueiro não é jornalista de formação, mas ele publica assuntos de interesse da sociedade no geral. Devemos ficar atentos sempre na credibilidade do veículo, pois com essa agilidade na divulgação da informação muitas notícias não têm 100% de veracidade e em alguns casos são inventadas. Não podemos acreditar no primeiro Blog que vemos, mas devemos pesquisar e saber se aquilo realmente está correto.

Hoje é muito comum o Home Office, onde os profissionais podem trabalhar de suas próprias casas, utilizando apenas o notebook. Isso acaba gerando uma economia para a empresa, já que é uma pessoa a menos gastando luz e água. Um dos benefícios trazido pela Web 2.0 no meio jornalístico, foi o acesso facilitado as fontes. Os jornalistas podem marcar entrevistas com pessoas que não estão no mesmo local, com a ajuda do Skype, por exemplo.

O jornalista deve ficar sempre atendo as mudanças para não ficar para trás. Acredito que o jornal impresso vá chegar ao fim em algum momento, mas não acho que o jornalismo (profissional) irá acabar. Por mais que as pessoas “leigas” no assunto possam espalhar notícias, a técnica jornalística é muito importante e faz toda a diferença no ramo.

Entre o céu e inferno: os benefícios e crimes gerados pela internet

Por Sidnei Batista

Como saber usar a internet da maneira correta? Essa é uma resposta que muitos acreditam ter na ponta do lápis, mas não é tão simples quanto parece. Em meio a várias redes sociais, a vida pessoal fica em plena exposição. Todos se tornam pessoas públicas e situações privadas podem acabar vazando. Mas, acredite, essa proliferação de algo comum pode ser melhor do que parece. Esse é o caso, por exemplo, dos garotos Marcos e Leandro, de Taió, que gravaram um vídeo de uma descida de morro com um carrinho de rolimã e ganharam fãs em todo o país.

Outro bom exemplo da venda positiva da internet está aliado a questão de divulgação de problemas sociais. Em janeiro de 2015, uma mãe gravou um vídeo implorando ajuda ao seu filho, no Hospital Santo Antônio, em Blumenau (SC). O conteúdo foi postado no Youtube e visto por mais de 10 mil pessoas. A repercussão impulsionou, inclusive, os holofotes da imprensa da região. Pouco tempo depois, a instituição emitiu nota mostrando conhecimento da causa e afirmando já ter atendido o paciente com os cuidados necessários.

O contraponto dessa história é a repercussão negativa das informações. Nos últimos dias, uma mulher com nome não divulgado oficialmente, se jogou da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O fato se tornou destaque, em questão de horas, em todo território brasileiro. A gravação amadora foi feita, postada no Facebook e, posteriormente, compartilhada em grupos de Whatsapp. A situação gerou um incomodo familiar devido a exposição de imagem.

Em todas as possibilidades de crimes virtuais sempre há um caso para se relatar, mas nenhum supera a pedofilia na internet. Há caso em inúmeras cidades catarinenses e tudo inicia dentro do ambiente virtual. Na internet crimes audaciosos são planejados friamente e sabem o caminho certo para o convencimento das vítimas. Em setembro, um homem de 51 anos tentou aliciar uma criança de 12 anos, em Guaramirim. Através da neutralização virtual, a Polícia Militar conseguiu evitar o fato com uma ação em flagrante. No entanto, esse não é o fim de todos os jovens e com a facilidade de acesso as redes sociais, especialistas apontam que a tendência é de um aumento nos casos. Na dúvida, todo cuidado se torna pouco na luta contra o crime.

Jornalismo, adaptação e inovação

Por Aline Christina Brehmer

Não importa quanto tempo passe: o jornalista sempre vai ser a fonte fidedigna na hora de comprovar a legitimidade de um assunto, algo que só pode ser feito através de um trabalho jornalístico confiável. Com tantos ‘acontecimentos’ que ocorrem e são divulgados na internet hoje, é preciso saber a quais meios recorrer para ter a informação correta, afinal, o jornal impresso do dia a dia não é mais a primeira opção de leitura. O avanço tecnológico veio rápido e a chegada das mídias sociais uniu uma rede de áreas – o que exigiu do profissional não somente adaptação mas também busca por conhecimento.

No jornalismo, essa transformação é contínua e a cada dia se mostra um desafio. Por um lado, o trabalho do profissional jornalista se tornou mais dinâmico, acessível e prático – inclusive para que as pessoas tenham acesso a suas matérias, textos e informações. As chamadas ‘novas mídias’ impactaram o mundo da informação, aumento significativamente o número de matérias veiculadas. Ao invés de um bloco de anotações, o jornalista de hoje precisa ter sempre junto um celular – só ele vai conseguir o desejado ‘furo de reportagem’. Prova da importância de utilizar estes e-mails é o Jornalismo Digital, disciplina acrescentada a grade do curso e que se mostra tão importante para o crescimento profissional quanto a Redação.

O smartphone veio para auxiliar – e muito – esta nova fase. É possível gravar entrevistas, vídeos e fazer fotografias para compartilhar instantaneamente com todo o mundo, afinal, as notícias que chegam nos veículos impressos hoje já foram divulgadas no mundo online um minuto ou uma hora antes. Por outro lado, o jornalismo atual têm suas armadilhas, junto com as possibilidades vem também uma grande responsabilidade – informações rápidas e corretas. Um pequeno erro pode causar grande alvoroço e até mesmo ser incorrigível, já que o conteúdo é viral.

Quem já está no mercado há mais tempo sente com mais intensidade a Jornalismo 2.0 que, mesmo em meio a tantas inovações, ainda sofre com a censura. Profissionais acostumados a escrever em seus blocos e carregar a câmera ficaram para trás no quesito agilidade – mas ainda se mantém a frente, em muitos casos, no quesito qualidade. Entretanto, o maior desafio é aprender a reescrever – um formato para o jornal impresso, outro para o Facebook, outro para o Twitter e outro para o Instagram.

Devido a todas estas modificações houve a criação de cargos como, por exemplo, produtor de conteúdo – um profissional responsável por gerenciar tudo que é postado nas mídias sociais e como isso impacta o público alvo - os leitores. Após esta análise que é feita uma avaliação para saber o que mais atrai os internautas e como conquistá-los. Essa possibilidade de diálogo é muito útil na hora de saber o que escrever – o que, como e qual é a prioridade.

Não é fácil viver nesta nova era, onde o trabalho é durante 24 horas e as informações são compartilhadas de mil maneiras diferentes – sendo que somente uma traz a verdade. Comum ver os profissionais de comunicação trabalhando em qualquer lugar – onde haja inspiração, já que há facilidade para encaminhar textos e qualquer hora do dia. Ao mesmo tempo, com diversos sites publicando o mesmo conteúdo é um desafio ainda maior para o jornalista escrever de forma atrativa, evitando repetir o que quer que outros veículos tenham publicado.

O ‘boom tecnológico’ é apenas o início de uma série de mudanças e inovações que estão por vir, o que significa que irá ter destaque no mercado de trabalho o profissional que estiver em busca de se adaptar, sempre antenado, atualizado e interessado. Hoje não existe mais jornalismo para apenas um tipo de leitor – as notícias são para o mundo e carregam junto o nome de seu redator.

Trabalho 2.0 uma atualização da forma que atuamos na empresa

Por Tatiane Signorelli

Já passou o tempo quem que o horário de trabalho era única e exclusivamente para isso, a interação entre os colegas servia apenas resolver questões do próprio trabalho e ainda eram formais. As conversas paralelas, apenas em horários de intervalo e após o expediente. Os setores eram divididos em salas e ninguém interferia no trabalho do outro.

A figura de um chefe ou supervisor também era diferente do que enfrentamos hoje em dia, a hierarquia e o fato de tratá-lo de maneira formal e com muito respeito.

Aos poucos, esta forma de conviver no ambiente de trabalho mudou, hoje vivemos uma fase em que as pausas para um café e bater um papo em pleno expediente é liberado e até considerado saudável para uma boa produção. Alguns chamam isso de trabalho 2.0, ou seja, podemos dizer que é um tipo de atualização da forma de em que trabalhamos.

Bater na salinha do chefe, e fazer sugestões de melhorias à companhia, são as coisas mais comuns hoje em dia. Em algumas empresas as divisões de setores foram extintas e os colaboradores se misturam em um único ambiente.

Outras firmas ainda possibilitam que o funcionário possa trabalhar da própria casa, principalmente em cidades grandes, o fato de você sair de casa para ir trabalhar, faz com que as pessoas percam muito tempo no trânsito o que causa estresse e isso pode prejudicar a produção. Dessa forma, com os chamados home office, o funcionário pode trabalhar tranquilamente no conforto de seu lar, sem se preocupar com o tráfego ou outras coisas que possam atrapalhar o serviço.

Além do home office, outra alternativa que corporações e até mesmo empresas de menor porte adicionaram workshops e oficina para os colaboradores. Estas atividades ocorrem nos intervalos ou durante o expediente e têm o propósito de aumentar o engajamento do funcionário com o a empresa e também entre os colegas de trabalho para instigar mais o trabalho em equipe e cooperação um com os outros.

O trabalho e as novas tecnologias

Por Alexandre Aicardi

Em plena era da informação, o trabalho também aderiu às novas tecnologias e passa por mudanças significativas no atual mundo corporativo.
Em muitas empresas já não existem departamentos em salas definidas, mesas ou telefones próprios. O espaço físico se mostra rotativo e tem relação direta com os profissionais de áreas ligadas a um projeto em execução, onde equipes se unem por determinado período, até o final dessa tarefa específica.

Outra característica dos novos tempos é o trabalho em casa, o home Office, uma prática cada vez mais comum nas empresas. No Brasil, mais de dez milhões de pessoas trabalham a distância pelo menos uma vez por semana.

A tecnologia proporciona uma nova organização e produção do trabalho.  Aos poucos nos libertamos de uma amarra histórica, porém, trabalhamos mais a cada dia e a saída da empresa, em muitos casos, não representa o fim do expediente.

Outra novidade é a seleção de empregados via internet. As empresas procuram perfis na rede e apostam na criação de sites de relacionamento próprios, com intuito de encontrar novos profissionais, como aponta o vídeo a seguir.


Tanto a contratação como a fidelização dos colaboradores estão em foco na nova rotina de trabalho. Características da geração y, como trocar muito de emprego e ter pressa no crescimento rápido, faz com que as empresas utilizem como estratégia a promoção dos mais jovens. Mesmo que não estejam prontos para o cargo, a liderança chega cada vez mais cedo.

O investimento no comportamento e não só na formação técnica, é prática cada vez mais recorrente como estratégia inovadora nas empresas.
Toda essa revolução comportamental do mercado de trabalho proporciona o surgimento de novas profissões, baseadas em três tendências: inovação, sustentabilidade e qualidade de vida, onde o foco não esta só nos novos profissionais, mas também nos negócios.

Os encantos dos desfiles da Oktoberfest

Por Ana Claudia e Débora Ramos

Mais uma edição da Oktoberfest se inicia, e com ela a alegria dos blumenauenses e turistas que visitam a nossa cidade. É impressionante como nesta época do ano, a cidade, que é bela por natureza, fica ainda mais radiante com toda a decoração que se espalha pelas vitrines das lojas, e pelas ruas da Blumenau. A cada nova edição desta festa, é perceptível que a expectativa toma conta de todos que participam, e também dos curiosos que vem para a cidade conhecer, e que também, consequentemente se encantam com a cidade, e voltam para prestigiar nos próximos anos.

Os encantos dos desfiles da Oktoberfest
A alegria contagia a todos nos desfiles que acontecem na Rua XV de Novembro, os tradicionais chapéus de feltro na cabeça do público, formavam um majestoso tapete vermelho visto de cima do aglomerado de pessoas. As diversas músicas vindo dos instrumentos das fanfarras eram cantadas a risca pelo povo, os tambores e flautas que ecoavam de longe animavam a todos que assistiam. É realmente uma mistura de culturas que não se encontra em qualquer lugar.

Os festeiros dançavam sem se preocupar em derramar o chope de seus canecos, a única preocupação neste momento, era a de distribuir a bebida, que é a marca registrada da festa, para os visitantes. E nem parecia que toda esta alegria e animação aconteceu em uma quarta feira nublada e chuvosa, foi visível que o mau tempo não desanimou ninguém.

Aquela quarta feira já amanheceu cinza, e a dúvida que ficava era se aconteceria ou não, pois na semana anterior, a organização da festa já havia cancelado um desfile. Quando o fim da tarde se aproximou, ainda caia uma garoa fina, mas mesmo assim o desfile aconteceu. Pensávamos que o publico seria pequeno, mas nos impressionamos quando chegamos à Rua XV de Novembro próximo ao bar do Tunga, e vimos o local cheio de pessoas felizes.

Quando perguntávamos o que motivava as pessoas a prestigiarem o desfile mais de uma vez na mesma edição da Oktoberfest, a resposta era sempre a mesma: “aqui a diversão é garantida, não tem tempo ruim e a chuva não vai nos parar”. Muitos foliões elogiavam a organização dos desfiles e comentavam sobre as novidades, como o Cuca Wagen que participou pela primeira vez.

terça-feira, novembro 17, 2015

Os desafios do novo jornalista na era da tecnologia

Por Carolina Ignaczuk  

O barulho da máquina de escrever, o cheiro do cigarro misturado ao do café e o som do telefone tocando sem parar. Parece cena de cinema, mas era a realidade das redações dos jornais brasileiros há algum tempo. Obviamente, hoje em dia a situação é bem diferente – o jornalista tem em mãos tecnologias inimagináveis naquela época. Entrar em contato com as fontes, pesquisar sobre determinado assunto e registrar momentos, são algumas das coisas que tornaram-se mais fáceis com o advento da tecnologia na comunicação

As bibliotecas foram trocadas pelas enciclopédias virtuais e a máquina de escrever foi substituída por computadores, tablets e smartphones. A conversa pelo telefone deu lugar às mensagens no Facebook e no WhatsApp. O jornalista de hoje em dia vive em um tempo onde até ele pode ser substituído facilmente. Um dos desafios do profissional 2.0 é justamente esse: lidar com os falsos repórteres. Devido à popularização das redes sociais e dos blogs, qualquer pessoa pode publicar notícias e manter as pessoas informadas. Essas informações nem sempre são confiáveis, por isso, os jornalistas devem ficar atentos - nem tudo que está online é verdadeiro.

O jornalista precisa acompanhar a tecnologia, que está em constante evolução. Por isso, os cursos de jornalismo não são mais os mesmos. Os “focas” saem da faculdade sabendo fotografar, filmar e editar programas e matérias. O público-alvo do jornalismo também mudou: agora ele não é composto apenas por pessoas. O repórter escreve para agradar os robôs do Google, para que sua matéria esteja nas primeiras páginas dos mecanismos de buscas

Por fim, a redação pode ser substituída pelo conforto do lar. Funcionários que adotam o home office como modelo de trabalho possuem índices maiores de engajamento e satisfação. Mas com tantas mudanças na profissão, fica a pergunta no ar: qual será o próximo desafio do novo jornalista?

domingo, novembro 15, 2015

Uma vida toda na palma das mãos

Por Pâmela Consenso
Em pleno 2015 e ainda não existem carros voadores? Quem nunca pensou, no auge da infância, que o futuro seria repleto de super tecnologias e pessoas de roupa prateada? Bom, só faltam as roupas prateadas. Hoje em dia a internet e as redes sociais vivem o seu auge, principalmente quando o assunto é jornalismo.

Facebook, WhatsApp, Twitter, YouTube... são tantas as formas de divulgar informação que qualquer um pode se achar jornalista. Mas não é bem assim. Inúmeras vantagens surgiram com a Web 2.0, como o envolvimento maior da comunidade e mais atenção ao conteúdo local. Mas ao mesmo tempo que o jornalismo digital trouxe mais velocidade e imediatismo para as notícias, ele criou os falsos jornalistas. Esses “profissionais” criam páginas em redes sociais e blogs e divulgam, sem responsabilidade, notícias muitas vezes falsas. A falta de técnica e apuração dos fatos acaba gerando tumultos desnecessários que poderiam ser evitados se as pessoas agissem com mais sensatez.

Mas nem só de malefícios vive o jornalismo 2.0. A chamada “segunda tela” proporcionou ao comunicador potencializar o seu trabalho. São todos os tipos de informações na palma da mão. Isso permitiu também a modernização do trabalho, criando os home-offices. É cada vez mais comum empresas que possuem seus funcionários trabalhando de casa. Os tablets e notebooks facilitaram muito esse tipo de emprego mais “caseiro”. Enquanto responde um e-mail, o jornalista pode conversar com uma fonte por WhatsApp e fazer uma entrevista por Skype.

As novas tecnologias possibilitaram um novo olhar jornalístico. Um texto de cinco mil caracteres, por exemplo, hoje em dia pode ser compactado em um parágrafo. A maioria das pessoas não tem mais tempo de sentar e ler um jornal, com matérias extensas. Elas precisam de informação rápida, curta e confiável. Uma notícia que possam ler nos seus celulares, enquanto tomam café e respondem e-mails. O mundo virou 2.0. E o jornalista também.

sexta-feira, novembro 13, 2015

O jornalista versus ou com a Web 2.0

Por Gislene Razini
A Web 2.0 é um conjunto de ferramentas que revolucionou a era da informática. A troca de informações possibilitada pela “segunda geração” entre os internautas através de sites e serviços virtuais, mostra-se dinâmico e organizado quanto ao conteúdo encontrado na internet. As mudanças na forma de navegar na web dos últimos anos, proporcionaram páginas de relacionamentos sociais, vídeos, wikis, blogs e muitos outros serviços.

O número 2.0 indica o novo caminho para o qual a internet entrou, com mais criatividade, compartilhamento de informações e mudanças na maneira de promover conteúdo ativo através da internet.

A comunicação é uma área em que os valores e a rotina mudam constantemente. O jornalismo, por exemplo, sofre mudanças radicais para acompanhar e adotar as tecnologias no seu dia a dia.

Mas existem aqueles que consideram tudo isso bobagem e uma jogada de marketing. Desassociam o nome de segunda geração à Web 2.0, e reforçam a ideia de que a internet tomou o rumo natural de navegação.

O jornalista e a Web 2.0 

É perceptível que as práticas jornalísticas foram e estão sendo afetadas pelo alcance da internet e pelas transformações que a Web 2.0 tem causado na disseminação de informações. O que torna quase impossível vermos algum veículo da mídia impressa que não tenha o seu conteúdo difundido na internet. E sem contar os tantos outros veículos especializados somente na produção de conteúdo virtual. Essa atitude só comprova o quanto a pragmática jornalística reinventa-se e, que ainda, procura mergulhar cada vez mais neste universo.

O maior desafio dos jornalistas nessa era digital, se dá justamente pelo formato da Web 2.0. O ritmo acelerado dos compartilhamentos, comentários e o repasse de notícias infundadas são grandes problemáticas da comunicação. Hoje, todos podem ter um blog ou uma página em alguma rede social, e com isso, publicar o que convém.

O conteúdo para a internet transformou tanto a escrita e a construção dos fatos, que marcam um tempo em que o profissional precisa convergir nos novos meios ou ele realmente ficará para trás. A internet criou sim um desconforto em toda a mídia tradicional, e não somente nessa, mas em toda a metodologia jornalística.

A crise 

Uma outra questão assombra os meios de comunicação, a crise. Nos últimos anos, o aumento de demissões desencadeia muitas hipóteses. Desde as relações sociais quanto à profissão até repensar a função social do jornalismo impresso na sociedade hiperconectada.

A crise de modelo de negócio ou econômica são outras principais causas. Os anunciantes, responsáveis por grande parte da renda dos impressos, estão priorizando a publicidade online, muito mais barata.

quarta-feira, novembro 11, 2015

A praticidade do mundo 2.0

Por Janaína Proença

Com os avanços tecnológicos que o mundo vive atualmente, muita coisa mudou para melhor, principalmente quando se fala no acesso a informação.  Através da internet, temos o mundo nas palmas de nossas mãos – literalmente falando-  já que com o surgimento de Tabletes e Smartphones o acesso as últimas notícias do momento está à distância de um toque na tela Touch Screen do seu aparelho, ou, até onde o pacote de dados e sinal de WiFi puder alcançar.

Devido à toda essa evolução, os produtores de conteúdo também tiveram de se adaptar as novidades, assim como o próprio jornalismo. Além das páginas de um jornal impresso ou revista, onde os números de caracteres ficam restritos ao layout, os jornalistas tiveram de aprender a utilizar as plataformas da rede afim de tornar o seu conteúdo atrativo para um público que quer cada vez mais agilidade e praticidade ao acessar essas informações.

Os longos textos deram lugar à textos curtos e objetivos, e o melhor de tudo, o jornalista também pode ousar mais, devido as infinitas opções de disposição de conteúdo. É cada vez mais comum utilizar de sons, imagens e links de redirecionamento para incrementar o trabalho, deixando assim a cargo do público consumidor se quer ou não se aprofundar no tema apresentado. Fora a agilidade da informação, onde os sites ou páginas nas redes sociais podem ser atualizados praticamente em tempo real.

Com o surgimento do jornalismo digital, o jornalista passou a ter um papel de grande responsabilidade nesse meio, principalmente quando falamos em veracidade dos fatos, é sempre essencial que antes que se publique qualquer coisa, o jornalista cheque se a fonte é confiável.

Outro ponto a favor, foi a interação com o público alvo. Hoje é cada vez mais fácil interagir por meio das redes sociais, e é incrível a proximidade que a rede proporciona entre os usuários e os veículos de comunicação que, através de suas publicações, podem chegar a vários lugares devido as funções de compartilhamento existentes, criando a possibilidade de debates onde se pode construir e desconstruir opiniões.

No vídeo abaixo, o professor Marcos Palacios fala um pouco sobre Webjornalismo e o Jornalismo Participativo. Uma crítica sobre a credibilidade jornalística neste mundo 2.0.


No próximo vídeo, Marcos Palacios comenta sobre memória jornalística. É sobre como o papel do jornalismo é importante como registro da história e como isso é potencializado com a tecnologia digital.

Jornalismo 2.0

Por Bruna de Miranda

O mundo atual e a Web 2.0 trazem um novo olhar para a forma de se fazer jornalismo. O público simultaneamente assiste aos conteúdos trazidos na TV, e utiliza a “segunda tela”, ou seja, os smartphones e tablets. Essa tecnologia facilita às pessoas que estão assistindo a algo, que compartilhem, comentem e curtam aquilo, no momento que vai ao ar.

Nos últimos anos, as empresas têm investido em aplicativos de celular(apps), como uma extensão do seu trabalho. Ali os usuários podem interagir e contribuir para o melhor funcionamento dela. Nesse mês a rede Globo de televisão lançou o app Globo Play, que contém o acervo de toda programação dos últimos cinco anos, além de reproduzir os programas assim que eles forem ao ar, possibilitando a quem assiste a oportunidade de ter o programa que quiser, em mãos, a hora que bem entender.

A comodidade encontrada nos serviços online é o que mais atrai as pessoas. Como o ritmo de vida anda muito acelerado, as pessoas utilizam dos smartphones para informar-se do básico, quando dá tempo. Os aplicativos me permitem assistir a reprise do jornal, ou novela, enquanto tomo um banho, ou limpo a casa, por exemplo. Com essa corrida contra o tempo, os aparelhos móveis acabam se tornando a principal ferramenta utilizada para receber informações, eles são o modo mais rápido de se filtrar tudo que eu desejo saber.

Com a utilização das redes sociais, qualquer pessoa pode compartilhar conteúdo, então não é nada raro encontrar gente que, na febre de publicar algo antes que todos, compartilham notícias autorais que muitas vezes são falsas, sem credibilidade e totalmente parciais.

Tentando adaptar-se a isso, o jornalista cada vez mais é obrigado a interagir com essa forma de fazer notícia. Atualmente vemos na TV reportagens feitas na hora, dinâmicas, e muitas vezes gravadas até mesmo com o próprio celular, isso sem falar das reportagens escritas que tem a obrigação de conter um vídeo ou áudio que a complemente. O público, que não gosta nada de ter que esperar pela notícia, exige que ela venha de forma rápida, mesmo que muitas vezes acabe por vir não tão completa.

A tecnologia domina e doutrina o futuro do jornalismo

Por Sidnei Batista

O tempo passou, a tecnologia avançou e o profissional de comunicação ganhou novas exigências. Não basta mais retratar uma reportagem de maneira direta seguindo o padrão ensinado por muitas décadas. É preciso ter espírito pioneiro e inovador na construção do que podemos chamar de novo jornalismo. As mudanças são nítidas. Antes havia a centralização na organização do conteúdo, mas hoje o jornalista precisa ser completo: fazer foto, gravar áudios, postar informações em tempo na internet. A missão não é fácil, mas o resultado compensa o trabalho.

Interação. É exatamente esta palavra que resume a atuação jornalística nas mídias digitais. E para dar esse suporte aos profissionais, os veículos de comunicação demonstram pleno interesse no desenvolvimento do seu potencial midiático. Plataformas como Twitter, Facebook e Instagram ganharam identidade através de perfis oficiais de imprensa, sejam de repórteres ou empresas. O público alvo aprendeu que o caminho mais fácil para a informação não está mais na televisão, mas sim na palma da sua mão. E diferentemente de uma programação, a notícia se torna disponível em tempo real.

Mas a velocidade da informação não pode superar a qualidade da mesma. Para isso, o jornalista precisa ter credibilidade e conceituação. A mesma tecnologia que transforma o ambiente de trabalho é capaz de descredenciar o mérito da notícia. A prova disso é o profissional trazer uma notícia com tempo de atraso se comparado a ‘rivais’ da área e até mesmo populares. Sim. São as pessoas ‘comuns’ que podem ser o maior problema nesse desenvolvimento. Isso porque muitos se intitulam repórteres e sem uma academia qualificada perdem o potencial da informação. Uma vez perdido, todo o setor acaba sendo prejudicado.

O jornalista Alberto Dines, ex-professor da Universidade de Columbia, em Nova York, comenta sobre os avanços tecnológicos e sua influência direta com o jornalismo.


A imprevisibilidade do percurso é o que deixa o transcorrer das mídias digitais ainda mais atraente. Não se sabe onde pode chegar, mas a certeza é que se pode voar ainda mais longe. Há 15 anos ninguém imaginaria a realidade que vivenciamos. Daqui a 20 anos, alguém olhará para trás e terá o mesmo sentimento. No caminho da tecnologia existem apenas duas certezas: a evolução prosseguirá e o jornalista terá que se adaptar quantas vezes for necessária essa jornada. O jornalismo não dorme e a notícia ganha vida todos os dias. Seja de maneira interativa ou complexa.

O jornalista luso-brasileiro Manuel Carlos Chaparro, escritor de inúmeras obras sobre comunicação, fala sobre o futuro do jornalismo em meio a tecnologia em pleno desenvolvimento.

Jornalismo aliado a tecnologia

Por Sabrina Santos 

Smartphones, tabletes, computadores entre outras tecnologiassurgiram com o passar dos anos e aos poucos a humanidade se tornou prisioneira dela. Fotografar se tornou algo tão simples que todos são fotógrafos do Instagram, alguns chegam a igualar um profissional, comentarista também virou vício para os seguidores do Twitter e o jornalismo não poderia ficar de fora, abrindo as suas portas para a nova era.

Se comunicar, precisou sair da folha de papel e ir para as telas, a comunicação precisou encontrar uma forma de não ficar ultrapassado. Foi pensando nisso que os meios de comunicação criaram os seus portais, blogs, fanpages entre outras mídias, para aproximar o jornalismo do leitor e assim não deixar que ele seja esquecido como a forma confiável e rápida de informação.

Entrar nas mídias não foi suficiente para a sobrevivência do jornalismo, e novamente os meios de comunicação precisaram trabalhar com novas ideias. O texto se tornou algo cansativo e os leitores não possuem mais o tempo necessário para ler a matéria, foi assim que surgiu a ideia de comunicação rápida, matérias curtas, com links para os leitores que possuem interesse se aprofundarem no assunto, navegando com a informação, além de vídeos onde os jornalistas interagem com o público e torna ao leitor a informação mais acessível.

Grandes jornais como Folha de São Paulo, Estadão e até mesmo o nosso Jornal de Santa Catarina, nos surpreendem a cada evolução, agora além de estarem presentes em praticamente todas as mídias online o leitor tem a oportunidade de acessar o jornal impresso, que chega a casa dos assinantes através da internet, em tablets, smartphones e até mesmo smarttv.

Mas vamos encarar os fatos, a insaciável evolução da tecnologia não vai parar por aqui e nos jornalistas, precisamos, necessitamos somos obrigados a seguir a sua evolução com a nossa criatividade e o mais importante a nossa vocação para transmitir informações.

Cuidado redobrado na internet

Por Débora Ramos

É perceptível que o avanço da tecnologia nos últimos anos revolucionou a vida de muita gente. Mas com esta revolução muitas coisas aconteceram, e nem tudo que aconteceu nesses últimos anos favoreceu muita gente. Os crimes virtuais acontecem todos os dias, e no mundo da internet ninguém está imune a isto, a simples possibilidade do anonimato e a proteção que acontece neste "mundo" transformaram a internet em um lugar sem normas. O surgimento das redes sociais trouxe consigo diversos adeptos, e com eles os aproveitadores.

No início desta nova era, muitos ainda estavam se acostumando a esta realidade, que aos olhos da maioria era algo distante. A verdade é que este mundo não é algo real, e consequentemente não se exige o mesmo comportamento que se tem, ao encontrar um conhecido na rua, por exemplo. Este é um meio onde todos podem ser o que quiserem, tornando-se qualquer personagem.

Devido a diversos acontecimentos no mundo virtual, e com o passar dos anos, foram criadas novas leis que foram aplicadas ao mundo on-line, criando regras, que aos poucos foram moldando o comportamento na internet, mas ainda assim existem muitos que se acham no poder de passar por cima destas regras, e infelizmente muitos deles conseguem.

Os aproveitadores, mais conhecidos como hackers, desde o início da internet encontraram aí uma possibilidade de usar seus conhecimentos para obter algum tipo de vantagem, e até mesmo constranger e humilhar pessoas. Frequentemente surge alguma notícia de alguém que foi lesado por algum destes aproveitadores. E estes crimes acontecem das mais diversas formas, seja por desvio de dinheiro das contas bancárias, uma compra mal sucedida na internet, pessoas que confiam demais...

Todos estes fatores nos levam a pensar que tanta tecnologia, e "facilidade" nos tornam ainda mais vulneráveis, simplesmente pelo fato de que as pessoas que querem nos prejudicar, nem sempre são visíveis.

Cuidados na internet

Por Ana Claudia Rocha

O uso da internet apesar de não ser universal já é muito comum no cotidiano das pessoas. É possível pesquisar, trabalhar e até mesmo namorar através de redes sociais. Juntamente com todos os benefícios trazidos por essa tecnologia, surgiram os crimes virtuais. Cada vez mais eles vêm se tornando corriqueiros, e muitas vezes o processo de justiça é muito lento, pela possibilidade que o criminoso tem de ficar no anonimato.

Um dos mais comuns é o roubo de identidade, onde o bandido engana o internauta e se apodera de suas informações pessoais para fazer compras on-lines e até mesmo realizar transferências bancárias. Existem outros crimes que se espalham na rede, tais como: Discriminação, divulgando informações preconceituosas. Pedofilia, em sites que oferecem conteúdos relacionados a abuso sexual infantil. Ameaça, calunia, difamação entre tantos outros.

Felizmente, já existem atendimentos especializados neste assunto, nos grandes centros há delegacias que atentem apenas esses casos. É importante que pessoas que já sofreram qualquer tipo de golpe pela internet, registrem um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. A Lei 12.737/2012 já está em vigor desde 2013, ficou conhecida como “Carolina Dieckmann”, depois que a atriz teve 36 fotos intimas vazadas na internet. A lei prevê a pena de seis meses a dois anos de reclusão se a invasão resultar em materiais privados e informações sigilosas. Se houver divulgação ou transmissão à terceiro, a pena aumenta de um a dois terços. A pena pode aumentar de acordo com cada crime cometido.

Sabemos que não é possível proteger 100% dos crimes cibernéticos, mas é importante que cada um faça a sua parte para que possamos amenizar cada vez mais esse problema, é importante também que as pessoas tomem cuidado com os materiais divulgado nas redes, com as fotos enviadas através de WhatsApp. Hoje é muito fácil enviar foto ou vídeo para qualquer lugar, por isso, devemos nos precaver.

Conflitos de gerações dentro de casa

Por Ana Claudia Rocha

Vivemos em um ritmo acelerado de novas tecnologias. No meio de tantas mudanças causadas por elas, observo alguns conflitos de gerações. Não preciso ir muito longe para encontrar as tais batalhas, posso perceber dentro da minha própria casa. Meu pai, nascido na década de 60, na geração conhecida como Baby Boomer, demorou a aceitar algumas ideias que eu e meu irmão, da geração Y, mostrávamos a ele.

Em 20 anos trabalhando na mesma empresa, meu pai tinha a certeza de que esse era o único caminho para o sucesso, que trabalho não poderia ser sinônimo de prazer, mas sim de dinheiro. Quando estávamos prestes a entrar no mercado de trabalho, o Sr. Rocha não tinha dúvidas que seus filhos escolheriam o mesmo caminho que ele; aí nasceu o primeiro grande conflito da família. Meu irmão optou por fazer biologia, já eu, escolhi o jornalismo.

 Posso dizer que na época foi uma grande decepção para o patriarca, ainda me lembro de suas palavras: “Vocês preferem optar por algo incerto, onde terão que começar do zero do que algo que já está pronto e só dar continuidade?”.  Demorou muito para que conseguíssemos colocar na cabeça dele que cada pessoa tem suas preferencias e que devemos fazer aquilo que realmente nos satisfaz. Sei que não foi fácil meu pai aceitar, mas hoje, vejo que fizemos o certo a cada vez que ele nos agradece pela coragem de cortar esse ciclo.

Percebo que meu pai mudou e aprendeu muito conosco, como não moramos na mesma cidade, podemos matar a saudade em nossas conversas do WhatsApp e Skype. Tenho a convicção de que nada pode substituir o toque e o olho no olho, por isso, quando estamos juntos procuramos nos desligar do mundo virtual e viver aquele momento, o real. A tecnologia pode ser boa ou pode ser ruim, precisamos encontrar a dosagem certa, um ponto de equilíbrio.

A tradição do desfile da Oktoberfest

Por Sidnei Batista e Sabrina Santos. 


Uma cidade apaixonada por desfiles. É desta maneira que pode ser descrita um pouco da tradição do povo blumenauense. Essa história é antiga e começou a ser conduzida com um pilar: a Oktoberfest. A festa criada em 1984, passados mais de 31 anos, proporciona emoção, sorrisos e momentos jamais esquecidos. Em 2015, Blumenau presenciou cinco desfiles e todos foram sucesso de público. Mais do que um aperitivo às comemorações nos pavilhões, o fato projeta a união de gerações e prova a boa receptividade da cultura alemã.

Não é uma ocasião comum. A Oktoberfest é um evento que você pode ver de perto crianças misturadas ao enredo de uma festa regada a muito chope. Mas quem pensa que isso pode ser ruim está equivocado. Trata-se de cultura. Os ‘fritzinhos’ e as ‘fridinhas’ são figuras asseguradas em todas as edições. Os pais ficam todos felizes pelo segmento cultural e os turistas arregalam os olhos para a beleza da diversidade de informações. A capital do chope no Brasil também se transforma num encanto de belezas inexplicáveis.

A confraternização das famílias é um dos objetivos dos desfiles, mas neles são possíveis encontrar outras situações que não se vê diariamente. Um paulista bebendo ao lado de um capixaba. Um joinvilense rindo como se fosse melhor amigo de um carioca. São fatos que podem passar despercebidos, mas se transformam na essência da Oktoberfest. Em outubro, Blumenau não se transforma apenas na festa do chope, mas sim na capital dos sorrisos e alegria do país. Carlos Silva, turista carioca, já deixa a sua agenda confirmada para em outubro se deslocar até Blumenau.“Na rotina você vivência muita coisa, mas para ter como aguentar isso tudo é preciso ter combustível. Esse motor para mim é a Oktober. Já deixo reserva e tudo pronto e só deixo de vir em caso extremo”, explicou.

O desfile sempre tem uma hora programada e divulgada antecipadamente para o seu início, mas a aglomeração de pessoas ocorre muito antes. O melhor olhar sempre é a procura de quem define o evento na sua agenda. Há quem prefira contrariar essa regra e ficar no meio do tumulto e se essa for a escolha o caminho é seguir para as redondezas do popular Bar do Tunga. Situado ao lado da loja Havan, o bar se destina como o caminho de turistas e foliões locais. Na turbulência do momento é difícil quem aceite conceder uma entrevista. Eliete Vurzler, por exemplo, esteve ali nessa edição e já compareceu em outros anos. “Sempre venho aqui, pois o local é central para o desfile e você consegue ter uma real dimensão do que é a festa. Aqui você pode ver um pouco de tudo”, afirmou.

Não é Carnaval, mas os desfiles da festa blumenauense também contam com carros alegóricos que atraem olhares e ficam marcados. Esse é o caso do carro da linguiça, por exemplo. Bem diferente dos nomes conhecidos popularmente, os temas são definidos pela comissão organizadora. Alguns deles, são: campo e lavoura, agrícola cervejeira, carro da realeza e carroça distribuição de flores. Um atrativo acaba sendo a presença do Vovô e Vovó Chopão e o ritmo contagiante de músicas como “zig-zag, zig-zag, hoi, hoi, hoi”. A edição de 2015 chegou ao fim, mas a próxima já inicia a contagem regressiva. Está certo que vai demorar, mas para quem gosta de um bom momento de alegria o tempo não impedi nada.

Confira um pouco do ultimo desfile da Oktoberfest 2015 (24/10):

Ex-prefeito de Blumenau defende Oktoberfest com maior público

Por Jotaan Sérgio da Silva.

Oktoberfest 2015
Público do último sábado da Oktoberfest 2015. Foto: Jaime Batista/Blog do Jaime.
A Oktoberfest de Blumenau, a maior festa alemã das Américas, chegou a sua 32ª edição em 2015. O evento, iniciado em 1984, 60 dias após a enchente daquele ano, foi crescendo cada vez mais, e assim se tornando um chamariz para o município. A cidade metropolitana do Vale do Itajaí é conhecida em todo Brasil, e fora dele, por conta da Oktober. Até por conta disso, ela continua recebendo tanto público ano após ano.

Na primeira edição, em 84, 102 mil pessoas participaram da festa alemã em Blumenau. No ano seguinte, o número triplicou, alcançando a marca de 362 mil visitantes. Mas para provar que o evento é gigantesco, já na sua quinta edição, em 1988, a Oktoberfest bateu a marca de um milhão de pessoas participando da festa.

Ainda sobre a história, as primeiras edições do evento eram organizadas em apenas um pavilhão, bem diferente do que acontece hoje em dia. Atualmente, a Oktoberfest acontece dentro do Parque Vila Germânica, onde existem quatro pavilhões. Um deles, o Eisebahn Biergarten, que foi inaugurado e estreado na edição de 2015.

Mesmo com uma estrutura bem maior, o número de visitantes obteve uma queda depois dos picos com mais de um milhão de pessoas. Além de 1988, com 1.009.057 pessoas, o ano de 1992 foi o recorde de público, com 1.010.060 pessoas. Mas a partir daí o número de participantes começou a cair, chegando neste ano, a marca de um pouco mais de 473 mil pessoas. Porém, segundo os organizadores, isso não foi um prejuízo, mas sim, uma forma de organizar melhor o evento. Além disso, atualmente existe um limite de público por dia na festa.

Porém, com a crise não só política, mas financeira instalada em todo Brasil, alguns dados são questionados e ideias maior arrecadação são anunciadas. Em uma entrevista para a Rádio Nereu Ramos de Blumenau, o ex-prefeito do município (1990 – 1992) e professor Victor Fernando Sasse, afirmou que a cidade precisa saber explorar melhor a Oktoberfest. Para ele, assim como no seu último ano de mandato, o município tem capacidade de receber um milhão de pessoas, para que assim arrecade mais e lucre mais.

“Nós botamos um milhão e cem mil pessoas na Oktoberfest. Hoje se bota quatrocentas e poucas mil. Trouxe problemas? Trouxe. Mas trouxe renda. As pessoas saiam de Blumenau, iam para a praia, casa de parentes, enfim, mas alugavam suas casas para os turistas e isso dava renda. Nós temos que valorizar o produto que temos. Os hotéis de Blumenau mal e mal conseguem sobreviver hoje, eles estão fechando”, comentou o ex-prefeito.

Ainda durante a entrevista, ele chegou a comentar sobre os problemas que o grande público maior trouxe para o município, mas reafirmou que isso é um detalhe, e que atualmente, poderia ser resolvido mais facilmente.

“Se queremos renda, queremos recursos, temos que arcar com alguma desvantagem, temos que pagar um preço por isso. Além disso, hoje a cidade é diferente, tem mais opções. Qual foi o problema? A bagunça? Hoje se dá para colocar, e tem como botar mais fiscalização e mais controle. O problema de transito irritava, mas hoje também temos problemas de congestionamentos sérios”, completou Sasse.

As falas do ex-prefeito de Blumenau acabaram trazendo uma discussão em relação ao tema. Vale a pena arriscar o sucesso da festa trazendo mais público, para uma maior arrecadação, ou a organização atual é a devida para este tipo de evento. Em também uma enquete para a Rádio Nereu Ramos, os ouvintes blumenauenses, em sua maioria, afirmaram que atualmente é a melhor forma.

Assim como eles, três comerciantes da Rua XV de Novembro, no Centro de Blumenau, também comentam que o público reduzido, é uma forma da festa ser mais organizada e bem feita.

Confira abaixo a entrevista com os comerciantes Cristiano Rocha e Jean Costa.


Em relação aos dados recorrentes a consumo e arrecadação. Neste ano, com os 473.196 mil pessoas, foram consumidos 590 mil litros de chope. Já em 1988, com mais de um milhão de público, o consumo foi de 553.491 mil litros. Ou seja, um valor menor em vendas do principal produto da festa.

Confira abaixo um vídeo do movimento de pessoas na Oktoberfest 2015.