Por Pâmela Consenso
Em pleno 2015 e ainda não existem carros voadores? Quem nunca pensou, no auge da infância, que o futuro seria repleto de super tecnologias e pessoas de roupa prateada? Bom, só faltam as roupas prateadas. Hoje em dia a internet e as redes sociais vivem o seu auge, principalmente quando o assunto é jornalismo.
Facebook, WhatsApp, Twitter, YouTube... são tantas as formas de divulgar informação que qualquer um pode se achar jornalista. Mas não é bem assim. Inúmeras vantagens surgiram com a Web 2.0, como o envolvimento maior da comunidade e mais atenção ao conteúdo local. Mas ao mesmo tempo que o jornalismo digital trouxe mais velocidade e imediatismo para as notícias, ele criou os falsos jornalistas. Esses “profissionais” criam páginas em redes sociais e blogs e divulgam, sem responsabilidade, notícias muitas vezes falsas. A falta de técnica e apuração dos fatos acaba gerando tumultos desnecessários que poderiam ser evitados se as pessoas agissem com mais sensatez.
Mas nem só de malefícios vive o jornalismo 2.0. A chamada “segunda tela” proporcionou ao comunicador potencializar o seu trabalho. São todos os tipos de informações na palma da mão. Isso permitiu também a modernização do trabalho, criando os home-offices. É cada vez mais comum empresas que possuem seus funcionários trabalhando de casa. Os tablets e notebooks facilitaram muito esse tipo de emprego mais “caseiro”. Enquanto responde um e-mail, o jornalista pode conversar com uma fonte por WhatsApp e fazer uma entrevista por Skype.
As novas tecnologias possibilitaram um novo olhar jornalístico. Um texto de cinco mil caracteres, por exemplo, hoje em dia pode ser compactado em um parágrafo. A maioria das pessoas não tem mais tempo de sentar e ler um jornal, com matérias extensas. Elas precisam de informação rápida, curta e confiável. Uma notícia que possam ler nos seus celulares, enquanto tomam café e respondem e-mails. O mundo virou 2.0. E o jornalista também.
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