Com o avanço da internet e a postagem de conteúdo por cada vez mais gente, os meios de comunicação precisaram se adaptar para continuar atingindo grande parte do público, que a essa altura, já encontrava muito conteúdo gratuito na rede.
Os veículos tiveram que agregar serviços e transportá-los cada vez mais para web onde estão acessíveis a pessoas de todos os lugares. Nesse momento, atividades como radiodifusão, telejornalismo e jornalismo impresso entre outras, passaram por mudanças radicais.
Já não bastava mais produzir o conteúdo habitual e a convergência midiática virou questão de sobrevivência. A população não se contentava mais em ler e pagar por um jornal, por exemplo, cujas matérias poderia ter a seu dispor digitalmente e sem gastar nada com isso.
Para não perderem espaço, todos os veículos precisaram se reinventar em algumas áreas e aprender a arte da conquista. Foi o que aconteceu com a Folha de São Paulo, um dos maiores jornais do país.
Ela criou um site e ofereceu a seus leitores a opção de verem além da reportagem tradicional, um vídeo sobre o assunto em seu hotsite, o comentário de um especialista e até mesmo interagir com outros leitores em um grande debate sobre o tema.
Foi necessário encontrar uma forma de mostrar aos seus leitores que mesmo com tanta facilidade na rede, ainda valia a pena pagar pelos meios de comunicação tradicionais.
O jornalismo nunca mais foi o mesmo, e todos os profissionais da área também seguiram o novo caminho. Além de dar ao público um leque de opções, os comunicadores investiram mais em qualidade e provaram que num ambiente onde todos produzem conteúdo e noticiam fatos, a ética é fundamental.
A população ainda quer boas informações e por isso as notícias, tratadas como mercadoria, exigem do jornalista a mesma responsabilidade de antes. Como ao comprar qualquer outro item, os consumidores querem levar para “casa” um ótimo produto . Neste caso, a verdade dos fatos e uma informação correta e precisa.
Por Helena Marquardt
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