Os jovens entre 15 e 22 anos de hoje não possuem apenas um sonho. Eles possuem vários. E quais seriam? Celulares, iPods ou carros talvez? Cada um com sua expectativa e seu desejo mais íntimo. O simples fato de gastar já faz destes jovens uma espécie de consumidores mirins, que por incrível que pareça representa uma enorme parcela na economia nacional. Os números não erram e não há como negar: os jovens estão comprando mais a cada dia.
São mais de 28 milhões de jovens brasileiros que movimentam quase 30 bilhões de reais a cada ano, sem contar com o poder de influenciar os pais em compras como roupas, aparelhos eletrônicos e até carros, chegando a mais de 92 bilhões. Segundo uma pesquisa do Instituto Ipsos-Marplan, 37% dos jovens fazem as suas compras em shoppings centers e apenas 33% dos adultos frequenta o lugar com o mesmo objetivo.
A vontade e o desejo de ter aquilo que o outro possui é um dos fatores mais agravantes na vida desses jovens, que olham mais o que o outro está vestindo e o rotula a partir disso, do que para o seu caráter. Dentro disso também existe a compra impulsiva, que geralmente depois de realizada vem o sentimento de culpa para a pessoa.
Não é de se assustar que a vontade de comprar coisas dos jovens daqui seja maior que a dos estrangeiros. Segundo pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 70% dos jovens brasileiros estão interessados por compras, e esse número nos Estados Unidos é de apenas 33%.
Uma solução para esses problemas está mais próximo do que se pode imaginar! A partir do momento em que um adolescente ingressa no mercado de trabalho, vai perceber que outras coisas lhe serão pedidas, além da aparência e do poder de consumo. Mais responsabilidades é uma dessas, e com isso vai descobrir as suas verdadeiras qualidades.
Por: Gustavo Woerner
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