Antes a notícia tinha apenas uma vertente: o veículo de comunicação. Era uma via única, por isso havia a facilidade de manipular o conhecimento e esconder os erros. Hoje, com a convergência midiática, essas possibilidades vão se aproximando do nulo.
A Internet por si só já é um meio de checar as informações, com os sites de redes sociais essas probabilidades disparam. Ainda é preciso levar em conta a ampliação de usuários. Tudo isso levou a comunicação a ser feita por todos e de forma instantânea.
Twitter, Blogger, Facebook, Orkut e outras tantas ferramentas são aliadas da ética, pois permitem a conversação, cooperação, a colaboração e o debate em tempo real. O feedback faz o jornalista perceber um furo de reportagem como também ficar atento para não cometer erros nem manipulações das reportagens.
Isso faz com que o profissional siga fielmente alguns conceitos da profissão, como ética e checar a informação. Básicos, mas essenciais, que fazem toda a diferença. O internauta passa a ser um concorrente do repórter. E isso é bom, pois melhora a qualidade do produto.
Participar das redes não significa ser jornalista, portanto se este erra o outro também pode estar blefando. O usuário da internet tem o papel extremamente importante como comunicador, mas, muitas vezes, ele funciona como se fosse #FICAADICA. Quem lê deve ir atrás para ver se realmente é verdade.
O feedback dado pelo público mostra a vontade de cada um em querer fazer parte do processo da informação. Cabe aos profissionais acompanharem o ritmo da informação e traduzi-la ao espectador da melhor maneira possível.
Por Karin Bendheim
Imagens: Google
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