Novas perspectivas 2.0

O trabalho para o homem sempre foi sinônimo de dignidade, liberdade e conquista de espaço na sociedade. É através do trabalho que ele também ajuda a movimentar a pesada engrenagem do progresso.

E graças à evolução ocorrida nos últimos cem anos em todas as áreas do conhecimento, principalmente da tecnologia, hoje uma pessoa consegue comunicar-se na internet com qualquer internauta mesmo que não fale a mesma língua. Foi-se o tempo que conhecer alguém ou trabalhar precisava sair de casa.

Tal cenário se dá pelo fenômeno da internet e pela globalização da economia que timidamente passou a dominar o cotidiano das pessoas. Primeiro foi apenas a extensão das empresas no ciberespaço, agora a migração dos negócios para o ambiente virtual é quase uma questão de sobrevivência para o empresariado. Com as cidades quase parando devido ao número exorbitante de veículos nas pistas de rolamento, a ideia de trabalhar em casa é um sonho que torna-se realidade.

O antigo, mas não descartado trabalhador 1.0 ainda precisa obedecer regras rígidas, desloca-se para a empresa e cumprir horário fixo criando a sensação de engessamento. Já o profissional 2.0 tem se saído muito bem em seu papel de funcionário do futuro. É neste novo cenário que também ocorrem mudanças de hábitos e flexibilidade tanto para o dono da empresa quanto para o colaborador, mas nem todas as grupos podem adotar esse processo.

Existem algumas características bem definidas para ter uma extensão do trabalho em casa ou em coworking e uma delas é estar conectado em algum dispositivo que permita transmitir e receber informação nos formatos de texto, vídeo e áudio. Mas muitos se enganam se acham que é moleza fazer suas  tarefas do sofá da casa.

O mercado exigem pessoas muito bem qualificadas com currículos atualizados. E nesta corrida pelo melhor emprego o profissional precisa estar focado,  ser colaborativo e compartilhar conhecimento no  âmbito virtual.

Por Rogério Florenço

Foto: merececomentario e smartplanet