quarta-feira, outubro 30, 2013

O novo jornalista diante de um pequeno mundo sem fronteiras

Novas rotinas com ferramentas de comunicação
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Ligar o rádio no centro da sala. Sentar-se diante do aparelho de TV. Redigir um texto no computador da empresa até altas horas. Levar o notebook para as férias. Interagir pelo smartphone durante a festinha de aniversário do filho caçula.

Nossa relação com as ferramentas de comunicação foi drasticamente alterada ao longo das últimas décadas, mas ainda exercemos certo fascínio por esses aparelhos que nos instigam e nos acompanham bem além do horário do expediente.

Se tudo mudou na rotina dos mais diversos profissionais no mercado de trabalho, o jornalista do século 21 se vê no olho deste redemoinho tecnológico. Enquanto já atravessamos várias fases do jornalismo, onde foi preponderante ora a boa relação com as fontes, ora o bom domínio das técnicas de apuração e de escrita jornalística, o momento é, contudo, de conhecer cada vez mais o público com que estamos lidando.



Esse receptor da mensagem - ouvinte, leitor, telespectador – tonificado agora como interlocutor das relações virtuais, exige a rápida e constante interação do profissional de comunicação, muito além do fechamento das edições noticiosas.

Domínio de antigas ferramentas propicia novos conhecimentos
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Essa deadline instantânea oportuniza a entrada no mercado do tão anunciado profissional multimídia, figura com imagem de vanguarda nos primórdios da web. Terá cada vez mais espaço nessa ebulição o profissional que enxergar tanto grande quanto pequeno. Grande, diante da perspectiva sem fronteiras de um mundo interconectado. Pequeno, pela singularidade dos hábitos individuais de consumo de mídia dentro de um contexto de recepção amparado cada vez mais em “pequenos” aparelhos.

Mas não se engane quem pensa que o futuro mercado de trabalho no jornalismo está reservado apenas para quem visualiza o futuro. Conhecer e dominar as antigas tecnologias nunca foi tão importante para prospectar sua integração às novas e desafiantes plataformas.

Por Arnaldo Zimmermann

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