Imagine entrar todo santo dia em um campo de guerra, sabendo que o palco será de uma contenda constante e que nem sempre você poderá sair vencedor. Em vezes, era dessa forma que eu lidava com duas situações distintas na batalha de gerações que se forma nos dias atuais. Em momentos foram brigas ferrenhas e imprevisíveis, onde a cada dia ou você se rendia aos velhos ou mostrava que você estava certo mesmo demandando nervos e luta.
Lembro-me ainda dos primeiros idos do computador, o maior gerador de confrontos do mundo moderno. A lentidão e a aparente falta de memória de minha mãe quando operava a máquina nas operações mais básicas. As vezes tudo acabava em brigas "violentas", mas nada que se resolvesse em poucas palavras como nos mais clássicos casos de família. Atirem uma pedra quem nunca passou por uma situação quase idêntica.
Mas era no trabalho o maior teste. Há algum tempo, ainda atuando como auxiliar numa talharia, não eram raros os dias que era preciso medir forças com os mais velhos. Gente de mais de 20, 30 anos de carteira assinada que muitas vezes batia de frente com alguma ideia nova em favorecimento de clássicos processos. Hoje, admito que nem saudades sinto daqueles idos e dou graças por estar em um estágio onde a mistura de gerações é salutar para um bom dia de trabalho.
Sejam BB’s, X, Y ou Z, a lei é mesclar gerações e conseguir a estabilidade necessária para tudo rodar redondo e de forma equilibrada. No entanto, quem vai para o “front de batalha” sabe que nem sempre o terreno é pacífico. Fica o conselho e boa sorte.
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Por: André Luiz Bonomini
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