BB’s, X, Y e Z. Com essas diferentes gerações, de costumes, manias e ideias variadas, o resultado não poderia ser outro: conflito. Não é nada grave, mas certamente causa desentendimentos e aborrecimentos. Eu mesmo, da geração Y, vivo isso quase que diariamente, em casa, lidando com meus pais, os X. Geralmente, o motivo é o computador.
Para meu pai, redes sociais é um “bicho de sete cabeças” e o único Word que presta é o 97-2003. Já para minha mãe, a máquina é um mistério. Ela sempre me pedia: “Como faz para ligar o computador?”, “Como faz para pesquisar?”, “Precisa dar um ou dois cliques?” e “Ai meu Deus! O que foi que eu fiz?”.
Depois de muitas dúvidas e explicações, eles passaram a se virar muito bem com o computador. Eis que surge o Facebook. Aí deu pra cabeça. Primeiro, eu tive que aprender a usar essa rede social. Depois, tive que ensinar minha mãe a usar. Meu pai parecia ter medo daquilo, mas como minha mãe criou o Facebook dela, ele também queria um e, claro, eu também tive que ensinar ele a usar.
Eu sou impaciente para explicar e eles são impacientes para aprender. Ou seja, conflitos. Mas, apesar desses pequenos desentendimentos, fico feliz por termos conseguido driblar esse obstáculo que as diferenças das gerações nos proporcionam. O que me alegra ainda mais e me deixa um tanto que orgulhosa, é o fato deles, os X, tentarem – e muitas vezes conseguirem – acompanhar nós, da geração Y, e até mesmo os Z.
Por Bruna Laline Ramos
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