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No entanto, minha mãe, da geração dos Baby-Boomers, e sempre com o “pulso firme” em casa, nunca deixou que, na época de escola, eu realizasse minhas tarefas ouvindo música ou assistindo TV, por exemplo, porque achava que eu não iria conseguir me concentrar.
Não era permitido nem que eu estudasse no quarto, já que, em cima da cama, eu poderia ficar com sono e perder o foco. A grande maioria dos meus amigos tinha uma mesa no quarto, onde dormia, eu não. Estudava na mesa da cozinha e mais tarde, ganhei uma escrivaninha na sala. Mas nunca no quarto.
Acredito que seja por isso que, atualmente, quando escrevo matérias para o jornal onde trabalho, não consigo colocar um fone e ouvir música. Também não consigo me concentrar com a TV ligada.
Recentemente, no trabalho, colocaram uma televisão na redação, para assistirmos as notícias durante a hora do almoço. Mas o resto do tempo ela precisa ficar desligada, ou é difícil sair matéria.
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E até hoje preciso de silêncio para escrever, ler ou realizar qualquer outra atividade que exija certo grau de concentração.
Por Laís Martine Holetz Brandes
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