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Foto: Ecopag |
Eu me deparei com essa situação quando minha mãe começou a usar o computador. Certo dia tive que explicar o que era um printsreen, e como fazê-lo. Levou um tempo para que ela pudesse compreender. Confesso que não tive muita paciência para ensinar, pois aquilo parecia a coisa mais óbvia do mundo.
Hoje, aprendo muitas coisas com meu primo que tem apenas 10 anos. Como ele pode saber tanto? E meu afilhado, de apenas três, já sabe fazer ligações e jogar no smartphone. Se 20 anos atrás dissesse que isso iria acontecer, ninguém acreditaria. Em um tempo em que a internet dava seus primeiros passos, e o telefone móvel era artigo de luxo, imaginar pessoas conectadas o tempo todo, com grande habilidade para lidar com novas tecnologias desde os primeiros anos de idade realmente era uma ideia difícil de conceber.
A situação atual é justamente o contrário. A nova geração se pergunta como era possível estudar sem ter o apoio do Google, como sair de casa sem celular ou como encontrar alguém sem a ajuda do Facebook. Gerações com mentalidades e ritmos diferentes, mas que precisam sempre aprender umas com a outras. Os mais velhos, passam experiência, e os mais novos ideias inovadoras.
Por Yara Schram
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