Os tempos são outros e os erros continuam sendo os mesmos.
Não somente no campo virtual, mas como também no cotidiano, as diferenças entre
gerações e os conflitos causados por isso, parecem ser (e provavelmente são)
algo natural. Encontramos essas
divergências no modo de pensar, de agir, no modo de se comunicar, de escrever,
entre outros. “No meu tempo não era assim...” , “Celular era artigo de luxo...”
, “Nossa diversão era juntar os amigos, ir pescar, já vocês, ficam o dia todo
na frente do computador...” Quem nunca ouviu alguém dizendo isso?
Conheci o “mundo paralelo” dos computadores e da internet por
volta dos 13, ou 14 anos eu acho. Até lá, isso era uma realidade que parecia
ser distante, algo que estava longe de mim, muito longe. Ouvindo amigas falando de redes sociais, de
chats, e demais ferramentas que a rede proporcionava, depois de muito tempo,descobri e aprendi a lidar com todas essas novidades ( sim, para mim, era
uma novidade). É algo que involuntariamente,
faz parte da minha rotina, na maioria dos casos, como fonte de informações.
Internet, celular, celular, internet, uma “espiadinha” nas redes sociais, e
assim por diante.
Aos 44 anos, minha linda, amada e adorada (salve, salve!) mãe,
começa a engatinhar no mundo virtual.
Tudo começou com uma conta no Messenger, com o intuito de conversar
comigo, nas horas vagas. Um tempo depois, já apareceu o perfil no Facebook. É
algo que não faz parte da rotina dela, e até então, não fazia diferença
nenhuma. Mesmo “catando milho” no
teclado, apenas com um dedo, a vontade de aprender e se adaptar a linguagem e
também ao mundo virtual que ela tem, me admira.
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