quarta-feira, agosto 28, 2013

Oi mãe, quer "tc"?

Os tempos são outros e os erros continuam sendo os mesmos. Não somente no campo virtual, mas como também no cotidiano, as diferenças entre gerações e os conflitos causados por isso, parecem ser (e provavelmente são) algo natural.  Encontramos essas divergências no modo de pensar, de agir, no modo de se comunicar, de escrever, entre outros. “No meu tempo não era assim...” , “Celular era artigo de luxo...” , “Nossa diversão era juntar os amigos, ir pescar, já vocês, ficam o dia todo na frente do computador...” Quem nunca ouviu  alguém dizendo isso?  


Conheci o “mundo paralelo” dos computadores e da internet por volta dos 13, ou 14 anos eu acho. Até lá, isso era uma realidade que parecia ser distante, algo que estava longe de mim, muito longe.  Ouvindo amigas falando de redes sociais, de chats, e demais ferramentas que a rede proporcionava, depois de muito tempo,descobri e aprendi a lidar com todas essas novidades ( sim, para mim, era uma novidade).  É algo que involuntariamente, faz parte da minha rotina, na maioria dos casos, como fonte de informações. Internet, celular, celular, internet, uma “espiadinha” nas redes sociais, e assim por diante.

Aos 44 anos, minha linda, amada e adorada (salve, salve!) mãe, começa a engatinhar no mundo virtual.  Tudo começou com uma conta no Messenger, com o intuito de conversar comigo, nas horas vagas. Um tempo depois, já apareceu o perfil no Facebook. É algo que não faz parte da rotina dela, e até então, não fazia diferença nenhuma.  Mesmo “catando milho” no teclado, apenas com um dedo, a vontade de aprender e se adaptar a linguagem e também ao mundo virtual que ela tem, me admira.  

Foto

Por Tamires Kardauke

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