quarta-feira, novembro 28, 2012
Pobreza intelectual pega?
Pobreza intelectual, preconceito, religião, homossexualidade. Estas poderiam ser palavras-chave para muitos temas. Mas o de agora é sobre como e o que nosso representantes maiores discutem isso.
Para quem nem imagina qual o assunto, estou falando de uma Audiência Pública em que o Deputado Federal Jean Willys (também ex- participante de reality show), tem que lembrar uma bancada de evangélicos o diz o Brasil quanto a Constituição Federal.
Na audiência, o Deputado Jean, do PSOL –RJ e o Pastor Silas Malafaia discutem de forma acalorada o tema homossexualidade. O que acontece é que a bancada dos religiosos quer é tratar o homossexualismo como doença. O que, cientificamente foi comprovado que não precede.
Não é só o teor da discussão que assusta, mas os argumentos dados pela bancada religiosa, a ponto de ter de ser citato, para lembrar as autoridades, que o Estado é Laico e “Não tem paixão religiosa”.
Agora a pergunta: ao invés de votar assuntos plausíveis, preocupar-se com as doenças reais que o país vem sofrendo, é mesmo necessário ficar tentando provar para um bando de preconceituosos o que é mesmo verdade? O que é mesmo relevante? Não seria mais interessante deixar os homossexuais em paz, só para variar?
Acredito que está na hora de o eleitor repensar quem coloca no plenário, porque aqueles que lá estão perdem o tempo, o dinheiro e o bom senso em nome do acreditam ser certo. Preconceito como este, deveria ser entendido como crime. Faço das palavras do Deputado Jean Willys as minhas: Me assusta ver que quando se discute, escravidão infantil, trabalho escravo, prostituição e outros assuntos muito relevantes para a sociedade, nunca as sessões são tão numerosas. Uma pena, fazer parte de uma nação preconceituosa que ainda discute assuntos que deveriam ser discutidos em cada casa, entre família, para que não tivéssemos tantos exemplos tristes como estes.
Bruna Neto
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