quarta-feira, novembro 21, 2012

Classe média sofre

Por Bruna Neto

Consumo, gasto, vontade, desejo. Podem ser considerados sinônimos para a economia. Em um mercado segmentado, as formas de comprar para as pessoas só aumentam. Internet, correio, lojas. Tudo é comércio, tudo é fácil. O “dinheiro eletrônico” é maravilhoso, mas a conta é real. Uma pesquisa realizada pela consultoria Kantar Worldpanel mostra que a Classe C é a única que gasta mais do que ganha.

O estudo analisou o comportamento de 27.500 mil consumidores semanalmente durante todo o ano de 2011. A pesquisa considerou também que a média de renda familiar da Classe C é de  R$ 2.027,70 e que são gastos R$ 2.060,12.

Os números são bastante expressivos, considerando que no Brasil, a Classe C representa cerca de 40% da população. As despesas considerados “outros” como, educação e vestuário respondem pela maior parte dos gastos, cerca de 38%; já as despesas fixas, como habitação, meios de locomoção, 33%.


Outro estudo da mesma pesquisa aponta que mais da metade das pessoas que responderam aos questionamentos têm a intenção de poupar, ou que gostariam de economizar pelo menos 10% da renda. Uma controvérsia facilmente explicável, mas difícil de acreditar.

Economistas afirmam que o ideal é poupar cerca de 30% do salário, independente de qual seja ele. Caso a prática não seja possível, a sugestão é ecomizar pelo menos 10% do ordenado mensal. Algumas dicas básicas são imprescindíveis na hora de relacionar os gastos, como por exemplo: analise as maiores despesas e prepare-se para elas (seguro do carro, IPVA); documente tudo (notas fiscais, lanches, gastos supérfluos); e, principalmente, avalie se suas despesas são realmente necessárias.

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