
Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), dos consumidores inadimplentes no país 47% pertencem a classe C, eles possuem renda familiar entre R$ 906 e R$ 2.200 mensais. Outros 33% são da classe B, com renda familiar entre R$ 2.200 e R$ 7.000 mensais. Somente 2% são da classe A, com renda acima de R$ 7.000. A classe D (rendimentos entre R$ 601 e R$ 905) soma 15% dos inadimplentes; a classe E (teto de R$ 600). O índice leva em consideração contas com atraso superior a 90 dias.
De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, atualmente 53% dos brasileiros pertencem à classe C. As classes D/E concentram 27% da população brasileira, e as classes A/B representam 20%.
Um dado chama a atenção, 22% das pessoas inadimplentes, possuem algum financiamento com instituição bancária, já os adimplentes são apenas 9%. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE, a aquisição de veículos é o grande vilão da classe C, as altas taxas e o financiamento estendido, sem a necessidade de entrada, fazem da prestação uma fatia grande demais no orçamento do consumidor.

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