A televisão é o meio de comunicação mais abrangente que existe. A imagem combinada a facilidade de consumo difundida ao longo dos anos tornou o meio universal. Em contrapartida, é o veículo de comunicação que menos tem contato com o público. Jornais e revistas mantêm cartas de leitores, rádios contam com a participação de ouvintes e a internet fornece a todos a possibilidade de deixar a opinião qualquer notícia.Enquanto isso, as emissoras de TV fazem telejornais sem ter contato com quem está assistindo do outro lado da tela. Contando apenas com as pesquisas para conhecer quem é seu o público e com telefonemas de telespectadores que até pouco tempo não participam da programação.
O Twitter, rede social que surgiu em 2006, tem mudado essa realidade. Hoje é comum o uso do mini blog pelos apresentadores e produção de telejornais do mundo inteiro. É uma maneira de interagir com o público em tempo real, fazer correções durante o programa dando crédito às pessoas e estreitar os laços entre publico e veículo. Além de divulgar os conteúdos e promoções na rede instantaneamente e fazer contato com possíveis fontes.
Enquanto no Facebook o que chama atenção é a imagem, no Twitter o importante é o assunto. É ai que entram as hashtags, palavras-chave que se organizam como hiperlinks, com as quais é possível fazer buscas sobre qualquer assunto e conferir o que é mais falado mundial ou regionalmente.
No Brasil, um exemplo de jornalista de televisão que surfa nessa onde é Willam Bonner, apresentador do maior telejornal do país, o Jornal Nacional. Bonner divulga diariamente informações e fotos pessoais e de bastidores do jornal se denominando como “tio”, prática que foi muito bem aceita pelos internautas: o perfil @realwbonner tem 3.845.134 seguidores. Prova que a internet não possibilita novas abordagens apenas do público, mas também dos veículos de comunicação e dos profissionais.
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