quarta-feira, outubro 03, 2012

Quando o barato sai caro

Por Guilherme Puerari

Convergência – Ato ou efeito de convergir. Direção comum para o mesmo ponto. Para explicar o que seria a convergência midiática vamos ao conceito desenvolvido pelo professor americano Henry Jenkins. Nela ele afirma que é uma tendência, onde os meios de comunicação estão se atualizando para se adaptarem a internet. Assim os outros tipos de mídia poderão ser encontrados na internet, tais como, televisão, rádio e jornal impresso.

Atualmente o jornal inclui versões para internet e em outros suportes, como feed (RSS) praticando assim, um jornalismo em tempo real. Mesmo caso vem acontecendo com as revistas e as rádios, que com o advento da internet ganharam proporções mundiais, muito além do que suas publicações ou ondas de frequência possam alcançar. Outro exemplo desta expansão dos meios tradicionais é através de podcast. A televisão parece estar em adaptação ainda, mas algumas já contam com canais específicos.

Contudo, ainda que todas essas qualidades venham a contribuir com a informação, a internet reserva perigos com esta liberdade. A tecnologia atual permite que uma pessoa com um simples celular com câmera possa gerar uma notícia. E aí mora o perigo, visto que a relevância e a veracidade do fato podem ser questionáveis. Sendo assim caberá ao jornalista checar a informação e ao leitor criar “filtros” contra estas práticas. Teoria da newsmaking explica.


Exemplo deste caso pôde ser visto na suposta morte do apresentador Amin Khader. Na informação postada por um amigo do promoter na rede social ele havia sofrido um mal súbito e morrido. A notícia rapidamente correu pelo twitter, e se espalhou por outros meios de comunicação. A emissora de TV que o humorista trabalhava também foi vítima e divulgou ao vivo a notícia da morte dele. Mais uma vez a ética jornalistica é afetada pelo enxugamento das redações e a falta de verificação conduziram os meios de comunicação ao erro.

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