Com a rapidez da evolução tecnológica também é buscado formas adicionais para acompanhar a velocidade focando no campo jornalístico. De certo modo o twitter encaixou como uma luva para muitos veículos de comunicação, ainda mais para os que trabalham com jornalismo em tempo real.
A televisão é um exemplo de meio que está introduzindo aos poucos esse artifício, que no começo divulgava só sites e agora também redes sociais. Até mesmo durante suas transmissões, interagindo com o público como é o caso de campeonatos futebolísticos, lendo mensagens no twitter ou colocando vídeos enviados por internautas, e assim se descaracterizando originalmente, já que não é de costume dar ao telespectador a chance do feedback.Porém a convergência midiática abrange outros meios também. Na internet ela é bastante usada em sites e blogs, que utilizam de funções opcionais como fotos, vídeos, sons e até mesmo linkar o twitter e outras redes sociais. Os recursos facilitam o aperfeiçoamento e aumenta a qualidade e velocidade de repassar a notícia.
Para o lado individual do jornalista são ferramentas que ao mesmo tempo que auxiliam podem ser bem perigosas. Voltando a exemplificar o twitter, o jornalista que possui uma rede crescente de seguidores consegue dar o seu parecer sobre algo em algumas linhas com um breve resumo ou fazer uma chamadinha para seu blog com o link do post, atraindo mais seguidores, caso gostem das ideias.
Em contrapartida, pode queimar sua imagem, caso repasse uma notícia que recebeu na rede sem ter a certeza e assim perdendo a credibilidade. Saber avaliar o que for informar e de que forma é essencial para o profissional de comunicação, como também, o que é viável no momento. Jamais expôr o alvo ao ridículo ou humilhá-lo. Evitar brigas com qualquer pessoa, e mais ainda com nomes conhecidos via redes. A ética jornalística deve prevalecer tanto nesses casos como em jogar informações sem citar fontes ou ter consciência da veracidade.
Por Fagner da Rosa
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