Antes de mais nada quero dizer não sou um profundo conhecedor desse assunto, porém a convivência entre pessoas de diferentes idades no ambiente de trabalho me chama atenção. O que sei é o que presencio ou ouço. Acredito que conflitos pessoais sempre existirão, mas não somente entre diferentes gerações. Os perfis e culturas nas organizações é o que ocasiona as diferenças de opinião e pensamento. Leva-se em consideração também que existem profissionais de diferentes raças, orientação sexual, religiões, entre tantas outras diversidades a serem consideradas no mundo corporativo.
Se formos reparar bem, no Brasil ainda há uma grande hegemonia de brasileiros trabalhando nas empresas e este não é o cenário em países como Estados Unidos ou da Europa. E se aqui temos conflitos imagine as discussões entre o que é certo ou errado nos outros países.
Por esta razão acredito que o conflito entre gerações nas empresas é um tema importante e deve ser assim entendido por elas. Penso que as empresas devem atentar para sistemas de gestão que considerem não apenas ferramentas para geração BB, Y ou X, mas sim para o relacionamento com o ser humano.
Quanto mais buscarmos por diferenças e particularidades, mais as acharemos e corremos os risco de construir modelos complexos.
O principal conflito que observo na minha atividade profissional, é a resistência as mudanças. Colegas de trabalha que são de gerações mais antigas tem dificuldando de acompanhar as transformações e de se adpatar ao novo. O rádio é um dos segmentos que mais evoluiu com a chegada das tecnologias, e profissionais com mais tempo de mercado e adptados aos sistemas antigos ficam deslocados. E é essa demora para se atualizar que faz com que as empresas do segmento contratem jovens dinâmicos e atualizados á modernidade. Quando esses dois profissionais dividem o mesmo ambiente, neste instante que observamos claramente as diferenças de gerações e o conflito é inevitável. Um apreendeu a trabalhar com a máquina de escrever e sem recursos tecnológicos. O outro entende de computador, redes sociais e é completamente ligado a inovação. Muitas vezes, se o gestor não souber como lidar com as duas gerações, a empresa acaba sendo prejudicada.
Se as diferenças existem na convivência, mas há sempre algumas linhas mestras. Coisas em comum, valores universais, ou qualquer outro nome que possamos dar a este conjunto de “normas” ou “regras” que são valorizados ou respeitados pela grande maioria dos grupos. E é neles que as ferramentas de gestão devem estar focadas: no que é comum entre os diversos grupos, sejam eles quais forem.
Por Jailson Angeli
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