quarta-feira, outubro 05, 2011

Geração Y: Evolução ou revolução?


O mercado de trabalho assiste à chegada de uma nova leva de profissionais. Conectados 24h em algum tipo de dispositivo digital, eles são capazes de fazer várias coisas ao mesmo tempo, exigem recompensas imediatas, não necessariamente em dinheiro, e não sonham com uma carreira longa na mesma empresa. Chamados por especialistas de Geração Y, esses jovens, nascidos entre 1980 e 1995, começam a provocar mudanças significativas no ambiente profissional e corporativo.

Com a chegada da geração Y ao mercado, muitos conceitos estabelecidos por décadas, também perderam seu significado prático e isso tem levado com que não apenas parlamentares, mas também empresas discutam os impactos das ferramentas de acesso as redes sociais no ambiente de trabalho. De tudo o que foi dito, uma coisa é certa: a geração Y está aí e tem sede de ocupar o seu lugar. E se você ainda não tem um legítimo Y na equipe, prepare-se, porque é inevitável que, muito em breve, esteja ou não preparado, se depare com o desafio de chefiar um, ou alguns, deles. Talvez você tenha até mesmo que concorrer com Y em seu ambiente de trabalho. Portanto, comece agora mesmo a reciclar suas idéias. E boa sorte.

Ouço algumas conversas de “gente grande” meio desconectadas da web 2.0 e da geração Y. A verdade é, estamos totalmente marcados, como nenhuma outra. Aliás, chega a ser engraçado o tom das conversas que escuto, pois de certa forma somos analisados como ratos de laboratório, observados a cada novo movimento e, ainda quem ganha o mérito das descobertas são eles. Não queremos trabalhar pouco e ganhar muito, queremos trabalhar as horas necessárias por dia, mesmo que sejam extras. O ganhar é só uma consequência justa de tudo isso. Eu sou a favor de mais análises e mais debates, para descobrir quantas coisas mais temos em comum.

Os jovens da geração Y, desenvolveram este comportamento social diferenciado e super-estimulado desde a infância, quando aprenderam a criar suas primeiras conexões em creches, escolas, times esportivos e mais recentemente, na internetEntretanto, as estruturas de trabalho nas empresas não contemplam todas as sutilezas deste comportamento e o que se observa com mais freqüência, são mecanismos de restrição e controle de acesso as redes sociais e comunicadores instantâneos. É como ver reedição de um filme antigo.


por Liana Formento.
Fotos: Google Images.

Um comentário:

  1. "Com a chegada da geração Y ao mercado, muitos conceitos estabelecidos por décadas, também perderam seu significado prático e isso tem levado com que não apenas parlamentares, mas também empresas discutam os impactos das ferramentas de acesso as redes sociais no ambiente de trabalho"

    http://www.sidneioliveira.com.br/samba/Artigos
    /a-internet-livre-da-geracao-y.html

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