Mostrar que o jiu-jitsu era superior que as demais modalidades de luta. Foi assim, em 1993, que a Família Gracie começou a formar o Ultimate Fighting Championship, o UFC. Com esse objetivo o patriarca Helio Gracie terminou de desenvolver as técnicas do jiu-jitsu no Brasil e com o sucesso obtido pela eficiência dos golpes, começou a chamar a atenção de outros estilos de luta, iniciando um verdadeiro desafio familiar entre lutadores, sem nenhum tipo de regra, que viria a se chamar “Vale-Tudo”. Entre as décadas de 1930 e 1960, Helio disputou 17 combates e ganhou 15, perdendo apenas duas vezes. Ele ganhou status de lenda nas lutas do Brasil.
Naquela época, os desafios tinham cara de briga e Carlson Gracie honrou o sobrenome que carregava. Com ele, foram 19 lutas e apenas uma derrotada, mantendo o nome da dinastia em alta e abrindo as portas para as gerações seguintes.
A real criação do campeonato UFC surgiu mesmo com o filho de Helio, Rorion Gracie. Ele era professor de jiu-jitsu nos Estados Unidos e decidiu vir para o Brasil e profissionalizar os desafios protagonizados por sua família. Foi com essa ideia que criou o Ultimate Fight Championship, colocando lutadores das mais diversas artes marciais frente a frente dentro de um ringue cercado por grades. E, como era previsto, o primeiro grande nome do campeonato foi um Gracie. Royce Gracie, também filho de Helio, venceu três das quatro primeiras edições do evento.
Apesar de fazer bastante sucesso e levar um número relativamente alto para os estádios – 40, 50 e até 90 mil pessoas – o UFC não conseguia se manter rentável no início dos anos 2000 e beirou a falência. O início quase sem regras provocou combates violentos, o que fez vários estados norte-americanos proibirem a prática. Com a compra da marca por Dana White, presidente da Zuffa, empresa recém-criada na época, o esporte se preocupou mais com a integridade física dos atletas. Dessa forma, findaram de vez com o “vale-tudo” e apresentaram ao mundo o MMA (Mixed Martial Arts), a mistura de todas as artes marciais em disputas regadas por regras e disciplina. Com isso o esporte se tornou profissional e transformou as populares “brigas” em um verdadeiro show de mídia e público.
Apesar de fazer bastante sucesso e levar um número relativamente alto para os estádios – 40, 50 e até 90 mil pessoas – o UFC não conseguia se manter rentável no início dos anos 2000 e beirou a falência. O início quase sem regras provocou combates violentos, o que fez vários estados norte-americanos proibirem a prática. Com a compra da marca por Dana White, presidente da Zuffa, empresa recém-criada na época, o esporte se preocupou mais com a integridade física dos atletas. Dessa forma, findaram de vez com o “vale-tudo” e apresentaram ao mundo o MMA (Mixed Martial Arts), a mistura de todas as artes marciais em disputas regadas por regras e disciplina. Com isso o esporte se tornou profissional e transformou as populares “brigas” em um verdadeiro show de mídia e público.
Depois dessa reestruturação, a Zuffa deu sua cartada final com a criação de um reality show que levou o MMA para dentro da vida cotidiana dos norte-americanos: o TUF (The Ultimate Fighth). O reality aproximou o telespectador dos atletas. Ele foi transmitido em TV aberta e mostrou o dia a dia dos lutadores, o lado humano e menos esportista deles, fazendo o programa colecionar recorde atrás de recorde de audiência.
Com todas essas estratégias a Zuffa consolidou o UFC como esporte mais rentável do país, feito o valor da marca pular de US$ 2 milhoes para US$ 2 bilhoes em menos de dez anos. Hoje o Ultimate Fight Championship supera os campeonatos mais tradicionais norte-americanos como a NBA e o NFL.
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