Obama: pioneiro no uso das redes sociais (Foto: Google Images) |
Hoje, líderes mundiais como Nicolas Sarkozy, Angela Merkel e Silvio Berlusconi utilizam as redes sociais para expor suas opiniões e ideais, esclarecer dúvidas, estimular debates, divulgar propostas e, acima de tudo, interagir com seus eleitores em potencial. No Brasil, o interesse da classe política pelo assunto já se provou eficiente na campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010, e antecipa a nova metodologia de marketing político para as próximas eleições.
Consciência digital: item indispensável
Foi-se o tempo em que bastava ter um site atualizado para chamar a atenção do eleitor e erguer a bandeira de uma comunicação online eficiente. Nos dias de hoje, é preciso ter presença digital e estar em todos os canais. Para o candidato político contemporâneo, controlar o que é dito sobre si é essencial para evitar ou reverter situações indesejadas.
Que rede social é coisa séria, (quase) todo mundo sabe. Entretanto, não é raro testemunhar situações delicadas e perigosas nas contas eleitorais espalhadas pela twittosfera: respostas mal interpretadas, afirmações infelizes e até mesmo erros de digitação podem comprometer todo o trabalho de uma campanha.
Dados recentes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) mostram que 87% dos internautas brasileiros estão conectados a algum tipo de rede social. Neste contexto, fica evidente que a influência e o alcance das redes sociais são grandes, e podem transformar a cultura participativa da sociedade no processo político. Por isso, de nada adianta se animar com a possibilidade de utilizar a internet como plataforma política ou para arrecadar fundos para custear a campanha. Antes, é preciso ter consciência digital.
Por Camila Iara
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