Por Marcos Maia Borges
As redes sociais já são uma realidade entre os usuários da internet há algum tempo, e agora passam aconquistar também o campo da política. Durante a eleição para presidente da República, em 2010, vários foram os emails e comentários em diversas plataformas sobre a índole dos dois principais candidatos: Dilma Roussef e José Serra. A briga entre militantes dos presidenciáveis foi, por vezes, feroz.
As redes sociais já são uma realidade entre os usuários da internet há algum tempo, e agora passam aconquistar também o campo da política. Durante a eleição para presidente da República, em 2010, vários foram os emails e comentários em diversas plataformas sobre a índole dos dois principais candidatos: Dilma Roussef e José Serra. A briga entre militantes dos presidenciáveis foi, por vezes, feroz.
Um email anônimo afirmava que Dilma não poderia entrar nos Estados Unidos por ter participado do sequestro de um embaixador americano durante o período da ditadura militar. A informação foi contestada numa seção do site da ex-candidata dedicada exclusivamente a esclarecer fofocas. Outro texto dizia que ela era a favor da descriminalização do aborto, o que causou alvoroço no meio da comunidade cristã brasileira. A página oficial da presidenciável publicou ao longo da campanha textos contestando as informações.
O principal concorrente de Dilma à época, José Serra, também foi vítima da boataria que se instalou na internet. Um vídeo no Youtube dava ar romântico e trazia questionamentos por causa de um abraço do candidato com José Roberto Arruda. Até mesmo o seu vice, Índio da Costa, esteve envolvido nesta celeuma. Rumores na web afirmavam que ele seria substituído.
A fábrica de estórias não para por aí. Circulou na rede que Dilma Rousseff, filha de pai búlgaro com mãe brasileira, não era nascida no Brasil, mas sim na Bulgária. Outro rumor propagava que a atual presidente, candidata naquele tempo, teria dito: “Nem Cristo me tira esta eleição”.
Já os burburinhos que envolveram o segundo colocado na eleição eram mais voltados para o lado social. “Serra vai acabar com o Bolsa Família”, dizia um – prontamente refutado pela comissão de campanha que garantiu que ele iria dobrar o programa.
Também circulou que o presidenciável proibiria o consumo de fumo no país, que ele teria a intenção de privatizar a Petrobras e que ele havia sido acolhido pela General Augusto Pinochet quando estava no exílio no Chile. A comissão da campanha de Serra também contestou tudo isso em seu site.
Esta foi a primeira campanha para o cargo de Chefe de Estado que realmente contou com a participação das mídias sociais. Mais de 4,5 milhões de pessoas acessaram o site da Dilma e 200 mil se cadastraram em menos de seis meses no site da Dilma.
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