A Web 2.0, termo criado em 2004, é usada para classificar os novos serviços disponibilizados na internet. As Redes sociais são o principal foco desta inovação tecnológica digital aonde a interação tomou conta, substituindo o antigo modo “transmissor comunica receptor” para o modo “transmissor troca informações com receptor”.
A política não poderia ficar de fora dessa evolução. Um dos exemplos claros e conhecidos do sucesso do uso das redes sociais é a campanha do atual presidente dos Estados Unidos Barack Obama, de 2008, na qual as redes sociais foram o principal disseminador de campanha através do público eleitoral.
As redes sociais têm como objetivo aproximar pessoas, estreitar laços de amizade e, a política, gerar polêmicas. Durante os protestos contra a ditadura do presidente do Egito, Hosni Mubarak, no começo desse ano, ocorreu vários atos de censura, o pior deles, é o desligamento da internet no país. Outra grande potência mundial que sofre com o mesmo problema de censura é a China, aonde todo o conteúdo da internet é controlada pelo governo.

A que melhor se saiu na corrida presidencial nas redes sociais foi Marina Silva, candidata pelo Partido Verde. Se dependesse somente dos três minutos que tinha na TV, seria inexpressível a sua quantidade de votos nas urnas. Mas foram 20 milhões de votos que ela recebeu, tornando-se a responsável pelo segundo turno das eleições (vale ressaltar que ela foi a única entre os três principais candidatos, a pedir doações pela internet).
O fato é que, embora a campanha de Obama tenha causado grandes expectativas quanto ao papel da internet nas eleições brasileiras de 2010, a minoria do eleitorado daqui se informa sobre política na internet. O papel da rede é, antes de tudo, viabilizar a exposição de ideias como a televisão ainda não permite.
Por: Gustavo Woerner
Por: Gustavo Woerner
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