Nos últimos anos, o boom da tecnologia digital tem se mostrado cada vez mais intenso. Empresas do mundo inteiro estão conectadas às redes sociais, e é raro encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar em Twitter ou Facebook. Verdade seja dita: a internet deixou de ser uma mera plataforma e se tornou algo muito maior que qualquer um pudesse imaginar.
No jornalismo, essa realidade é ainda mais verossímil. Você pode até se isentar de qualquer contato com o universo virtual, mas precisa, no mínimo, ter algum conhecimento sobre o que acontece no dia a dia da chamada “vida paralela”.
Em se tratando de jornalismo digital, não basta saber: é preciso saber fazer. O usuário 2.0 não quer saber de textos muito longos, parágrafos extensos e conversas desconexas. Para ser bem sucedido na internet, o jornalista contemporâneo e ligado nas exigências do público-alvo sabe que é preciso ser ágil, direto e relativamente conciso. Além disso, o uso da imagem continua tão forte quanto sempre foi: visualizar o que se lê é muito importante. Descrições detalhadas combinadas a fotos de alta resolução concedem credibilidade a textos de internet e, assim, evitam que o leitor se canse rapidamente e desista da leitura.
O ciberespaço possibilita a informação instantânea e de longo alcance, mas os cuidados com a apuração dos fatos são os mesmos. Antes de postar qualquer notícia nas redes sociais ou em sites pessoais, é vital que o profissional de comunicação saiba que aquilo que está propagando é, de fato, verdadeiro. Mesmo sendo uma ferramenta importantíssima para o manuseio da informação, a web deve ser utilizada com prudência e bom senso. De nada adianta lotar o cérebro do leitor com informações, se o que está sendo dito não tem relevância ou veracidade suficientes para impactar a tomada de decisões do mesmo.
Jornalismo Digital na faculdade: limitações incoerentes
Infelizmente, muitas instituições de ensino superior ainda não estão bem informadas sobre a necessidade do uso da internet e das redes sociais pelos cursos de Jornalismo. Como já foi dito, estas plataformas se tornaram essenciais para divulgar serviços, desenvolver ideias e antecipar informações. Convenhamos: qualquer notícia chega primeiro ao Twitter ou ao Facebook, hoje em dia.
Por isso, faculdades do mundo, prestem atenção nas mudanças de comportamento e de hábitos no mercado de seus respectivos cursos. Qualquer estudante que se preze precisa estar de olho no que acontece na internet. Limitar o acesso é limitar, também, a voz de uma geração que tem a faca e o queijo nas mãos.
Por Camila Iara
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