Desde a segunda metade desta década, mudanças vêm ocorrendo na web, no jornalismo e no modo de se comunicar na rede. Simplesmente divulgar conteúdo já não é o bastante, e agora, além de se fazer conteúdo, e inovar, e necessário também interagir. Foi com este intuito que surgiram as redes sociais, que definem a Web 2.0. Ao invés de vir como uma substituta da “web comum”, a Web 2.0 surge para agregar algo de novo ao que estamos habituados, e complementar aquilo que já temos.
Dessa forma, está se tornando possível que haja uma maior comunicação entre os usuários da rede, com maior intensidade que existia até certo tempo atrás. Além de se compartilhar informações, também se faz presente atualmente o debate relacionado a estas. Hoje em dia, uma ideia não fica sozinha na internet. Surgirão palpites, sugestões de melhoria e iniciativas de execução desta ideia, tudo baseado em comentários daqueles que ficaram sabendo.
Pensando assim, muitas pessoas passaram a explorar esta nova web e utilizar estas novas ferramentas. Começando com os usuários mais freqüentes da web, os chamados “internautas”. São aqueles usuários mais comuns, que acessam de suas próprias casas. No entanto, essas ferramentas posteriormente passaram a ser utilizadas por empresas, companhias, bem como instituições, como governos.
Facebook, Orkut, Twitter, são as chamadas redes sociais que surgiram nesta primeira década do milênio, modificando a web. O primeiro tem um caráter mais de “reunião de amigos”, proposta com o qual foi criado. Porém, com seu avanço, tornou-se a rede mais utilizada no mundo, com personalidades criando perfis para divulgar seu material e ser “curtido”, na linguagem do site; o Orkut é semelhante ao Facebook, mas tem um foco mais social e simples, e já está caindo em desuso, após uma grande popularidade. As limitações do site fizeram com que os usuários migrassem para redes mais complexas e abrangentes, onde perfis mais elaborados pudessem ser criados. E por último, o Twitter, a rede social do momento, que tem um conceito mais informativo. Os usuários buscam esta rede para postar suas idéias, divulgar seus conteúdos, e assim, colocá-los para debate. O imediatismo do site também é um diferencial, com postagens na hora, e cobertura de grandes eventos, que são discutidos e analisados em primeira mão pelos usuários.
Políticos do Brasil nas redes sociais
Com a disseminação das redes sociais, até mesmo os políticos tiveram sua atenção voltada para as constantes mudanças da web e avanço da web 2.0. Para se aproximar do seu público, grandes personalidades deste segmento procuraram criar perfis no Facebook, perfil próprio no Twitter, a fim de manter contato com aqueles que fazem suas carreiras: os eleitores.
Como grande diferencial nas campanhas eleitorais recentes, o twitter foi a ferramenta mais utilizada pelos políticos no ano de 2010. Marina Silva, acumulou votos da maioria jovem no país. Com uma campanha, vista por muitos como inovadora, a candidata do PartidoVerde (na época) recrutou ainda mais eleitores na rede social. Bem como JoséSerra, com updates diários em seu perfil.
Dessa forma, e usado de maneira mais sábia, o twitter contribuiu para a campanha destes candidatos, a nível nacional. O mesmo se repetiu nas campanhas estaduais, com governadores, senadores, e deputados. Mesmo após as eleições e o período de campanhas, os políticos continuam a se conectar, com o intuito de manterem-se antenados com o que a população pensa, e assim, estar mais próximo da comunidade e quebrar o estigma com que são vistos, geralmente de maneira ruim pela sociedade.
Por Matheus Gritten
Fotos: Divulgação
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