Por João Paulo de Souza
O jornalista Vito Gannotti ministrou uma palestra aos acadêmicos do IBES SOCIESC na quarta-feira, dia 27 de abril. Ele falou sobre o possível fim do jornal impresso diante das novas mídias. O evento foi realizado pelo CAJFA - Centro Acadêmico de Jornalismo Fernando Arteche.
O jornalista Vito Gannotti ministrou uma palestra aos acadêmicos do IBES SOCIESC na quarta-feira, dia 27 de abril. Ele falou sobre o possível fim do jornal impresso diante das novas mídias. O evento foi realizado pelo CAJFA - Centro Acadêmico de Jornalismo Fernando Arteche.
Entre os vários tópicos abordados, o palestrante falou que o jornalismo impresso no Brasil ainda nem começou, e sendo assim, não pode acabar.
Segundo ele, o Brasil não tem a cultura do jornal, como em outros países. “O jornal impresso ainda nem chegou!”, afirmou Vito. Em comparação com outros países, a tiragem de jornais no Brasil é pequena.
Segundo ele, o Brasil não tem a cultura do jornal, como em outros países. “O jornal impresso ainda nem chegou!”, afirmou Vito. Em comparação com outros países, a tiragem de jornais no Brasil é pequena.
Outro tema que o jornalista abordou é a questão do monopólio da informação. Segundo ele, existem quatro veículos de comunicação no Brasil que detém este monopólio, ele os chama de “os quatro cavaleiros do apocalipse”. São eles: Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Rede Globo e revista Veja. Para ele, esses veículos manipulam a população, e impede a imprensa livre.
O palestrante
Vito Giannotti nasceu na Itália em 1943 e há 45 anos decidiu viver no Brasil. Ele é coordenador e foi um dos fundadores do Núcleo Piratininga de Comunicação - NPC.
Autor de quase trinta livros, que têm como principais temas a “história das lutas dos trabalhadores” e "a importância da comunicação dos trabalhadores para a disputa de hegemonia”. Foi metalúrgico e militante, em São Paulo, durante quase três décadas.
Autor de quase trinta livros, que têm como principais temas a “história das lutas dos trabalhadores” e "a importância da comunicação dos trabalhadores para a disputa de hegemonia”. Foi metalúrgico e militante, em São Paulo, durante quase três décadas.
Participou das lutas sindicais e populares e contra a Ditadura, sempre escrevendo e incentivando boletins, jornais, cadernos e livros.
No começo dos anos 90, juntamente com jornalistas e professores, fundou o NPC, com o objetivo de contribuir na construção e aperfeiçoamento dos meios de comunicação. Para isso, viaja por todo o país difundindo as ideias do NPC. Já ministrou cursos ou fez palestras para mais de dez mil pessoas.
No começo dos anos 90, juntamente com jornalistas e professores, fundou o NPC, com o objetivo de contribuir na construção e aperfeiçoamento dos meios de comunicação. Para isso, viaja por todo o país difundindo as ideias do NPC. Já ministrou cursos ou fez palestras para mais de dez mil pessoas.
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