
Sobre o tema da palestra, ele foi enfático: “ O jornalismo impresso nem chegou ao Brasil”.

Para Vito os brasileiros não tem o hábito de ler jornal, e o fato de terem que pagar para obter as informações diárias, leva muitos a optarem pelas mídias gratuitas, em geral os telejornais dos canais abertos.
Fato que ele comprova comparando a tiragem do maior jornal do país com os jornalis da China por exemplo, onde um único jornal tem uma tiragem de 14 milhões diárias, enquanto no Brasil a soma de todos os jornais diários não chegam à seis milhões.
Em países como Japão, Suécia e Noruega mais de 70% da população lêem diariamente, já os leitores Italianos são pouco mais de 10%, e no Brasil a situação é ainda mais assustadora, menos de 5% fazem a leitura diária das informações. Nos estados do sul do país esse número é um pouco maior chegando à marca dos Italianos.
Através destes dados Giannotti conclui seu pensamento de que o jornalismo impresso não pode acabar, pois nem mesmo começou.
Mas de acordo com o palestrante a cultura da leitura diária dos jornais pode ter novos caminhos, como a distribuição gratuita aos leitores. Em São Paulo por exemplo ele citou um jornal que é distribuído gratuitamente nas entradas e saídas do metrô, e tem cerca de 800 tiragens. Outro jornal gratuito citado por Vito é o Jornal da Igreja Universal, que distribui dois milhões e 400 mil jornais semanalmente.
Para Giannotti a distribuição gratuita é o melhor caminho para aumentar o número de leitores no país, visto que temos na atualidade a internet, com suas redes sociais, que trazem noticias a todo instante e gratuitamente para quem tem acesso à rede.
As maiores mídias brasileiras contam com apoio de patrocínios e publicidade governamentais, é também necessário que estas mídias regionais contem com o apoio dos governos, para que a população tenha acesso às informações através de profissionais e gratuitamente.
Veja o momento em que Vito Giannoti defende o incentivo governamental:
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