Na era das redes sociais, um outro circulo de relacionamentos muito significativo é nossa rede de convivência fisíca. De acordo com diversos pesquisadores esse contato funciona como um canal de contágio, que interfere em nosso humor e atitudes.
As pesquisas comprovam, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível, só que por meio dos laços afetivos criados entre nós.
Na prática, se alguém próximo de nós demonstra felicidade, nos sentimos mais leves e alegres. Da mesma forma quando estamos em contato com pessoas negativas e tristes vamos tornando pessoas mal humoradas.
Estudos assinados pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, comprovam que se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%.
Porque nossos humores e hábitos se tornam contagiosos? Os estudiosos ainda buscam explicações cientificas sobre este mecanismo quase que automático de imitar, mesmo que involuntáriamente, como quando bocejamos logo em seguida de alguém que acaba de realizar o ato.
Segundo a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nascemos com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. “É o efeito camaleão, fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência.” explica Eliane.
Mais importante que o conhecimento deste poderoso contagio, é coloca-lo em prática. Tornar a felicidade um habito, está ligado a muitos aspectos além do emocional. A alimentação, a cor que você está usando, a temperatura e a luz ambiente, e até mesmo os cheiros, influênciam em seu estado de espírito.
Por Katia Fistarol
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