Por Gabriela Ronchi
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Hoje, não conheço nenhum jovem que não esteja conectado em alguma rede social. Aliás, os poucos dias eu passei por alguns problemas, meu Smartphone estragou, e minha internet não conectava de forma alguma no computador da minha casa, para me ajudar era um final de semana, com feriado na segunda-feira.
Ou seja, eu passei três dias desligada de todas as redes sociais, sem falar com nenhuma pessoa pelo whatsapp, ou pelo facebook, e sem olhar o instagram. Dias esses em que eu me senti perdida e abandonada.
Convivo com a internet desde muito pequena, mas
exatamente no ano 2000, quando eu tinha apenas seis anos. Lembro-me do som da
internet discada, de ter que tirar o fio do telefone e a da limitação dos computadores. Ah, claro que eu também me lembro de que a minha diversão era entrar
em sites de jogos. Conforme fui crescendo, minha interação na internet
aumentava. Não me recordo bem o ano, mas acredito que foi em 2004, eu entrei no
orkut e no msn, nessa época era comum as pessoas perguntarem se a outra
tinha ADSL em casa, sim, ADSL é sinônimo de ter internet fixa. Foi bem nessa
época, que meu avô viu na tecnologia uma oportunidade ganhar dinheiro.
Ele
investiu em um Cyber Café, onde disponibilizaria os computadores para
acesso ao público, além de auxiliar na criação de sites, arquivos,
e até gravar CD's, muito comum nessa época. Uma empresa promissora para a
época. Ainda é, claro. Mas agora luta contra a concorrência dos Smartphones e da
facilidade em comprar um computador ou notebook. Hoje é bem mais difícil alguém
precisar ir até um cyber ou lan house, mas, ainda há
quem procure. O conflito de gerações entre eu e meu avô poderia existir, mas
ele investiu em algo que os jovens estavam procurando e uniu a inovação com os
negócios. Apesar do que devem estar pensando, ele não é alguém ligado às redes
sociais, ou alguém que utilize celulares modernos, ele simplesmente prefere viver a
moda antiga, mesmo que sua renda venha da tecnologia.
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