Por: Andressa Scaburri
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Foto: Getty Images/M de Mulher |
O Facebook é a rede social mais comum em todo o mundo. No
Brasil não é diferente. Com o avanço da facilidade em acessar a internet, muitas pessoas que, antes, sequer ligavam
um computador, hoje, somam dezenas de curtidas em fotos postadas no mundo virtual.
As redes sociais têm colocado à prova a relação entre as
gerações. Um bom exemplo disso são as nossas próprias mães. Com o corre-corre
diário, está cada vez mais comum ver a nossa procriadora entrar no
Facebook e supervisionar as nossas vidas online.
Minha própria mãe se encaixa nessa definição. Dona Aurea já havia entrado na onda do Orkut, porém, ao passo em que ele perdeu o espaço, migrou para o Facebook. Hoje, ela tem 359 amigos na rede e suas fotos têm feito sucesso. A última postada, por exemplo, somou 70 curtidas. Mais do que as minhas!
A relação mãe x filha nas redes sociais nem sempre é fácil. Comigo também não foi. Geralmente, as pessoas mais jovens têm mais prática na internet e menos paciência para ensinar o que sabem aos outros. Em especial se os outros forem mais velhos. Ver minha mãe "catando milho" ao tentar digitar me deixava irritada e ter que falar mil vezes sobre os vírus contribuía para o estresse. Além disso, ao abrir o Facebook e ver dezenas de notificações, pelo menos 90% eram dela. Hoje, não é mais assim.
Depois de 15 meses da entrada dela no Face, como já foi carinhosamente apelidado, ela ainda não aprendeu a digitar tão bem e segue com dezenas de dúvidas sobre suas ações na internet, porém, a relação tem ficado cada vez mais fácil. Tanto eu como ela aprendemos que há limites e obrigações não apenas na vida real, mas também na virtual. Aos poucos, ela parou de curtir, comentar e me marcar em tudo o que faz, assim como eu parei de reclamar dessas situações.
A cada dia, nós duas percebemos que as redes sociais não, necessariamente, prejudicam a relação familiar. Ao contrário, elas podem ajudar. Além de cultivar a paciência, a internet facilita a troca de dicas, a conversa e até a matar as saudades quando se fica muito tempo sem se ver.
Minha própria mãe se encaixa nessa definição. Dona Aurea já havia entrado na onda do Orkut, porém, ao passo em que ele perdeu o espaço, migrou para o Facebook. Hoje, ela tem 359 amigos na rede e suas fotos têm feito sucesso. A última postada, por exemplo, somou 70 curtidas. Mais do que as minhas!
A relação mãe x filha nas redes sociais nem sempre é fácil. Comigo também não foi. Geralmente, as pessoas mais jovens têm mais prática na internet e menos paciência para ensinar o que sabem aos outros. Em especial se os outros forem mais velhos. Ver minha mãe "catando milho" ao tentar digitar me deixava irritada e ter que falar mil vezes sobre os vírus contribuía para o estresse. Além disso, ao abrir o Facebook e ver dezenas de notificações, pelo menos 90% eram dela. Hoje, não é mais assim.
Depois de 15 meses da entrada dela no Face, como já foi carinhosamente apelidado, ela ainda não aprendeu a digitar tão bem e segue com dezenas de dúvidas sobre suas ações na internet, porém, a relação tem ficado cada vez mais fácil. Tanto eu como ela aprendemos que há limites e obrigações não apenas na vida real, mas também na virtual. Aos poucos, ela parou de curtir, comentar e me marcar em tudo o que faz, assim como eu parei de reclamar dessas situações.
A cada dia, nós duas percebemos que as redes sociais não, necessariamente, prejudicam a relação familiar. Ao contrário, elas podem ajudar. Além de cultivar a paciência, a internet facilita a troca de dicas, a conversa e até a matar as saudades quando se fica muito tempo sem se ver.
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