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Foto: Wikipédia |
O nascimento da instituição foi por ação do casal William e Catherine Booth em 1865. Eles transformaram uma simples missão cristã em uma verdadeira corporação em nome do bem. No entanto a missão dos Booth era muito mais do que levar ensinamentos cristãos aos pobres, mas também dar a eles um conforto maior nos rígidos invernos britânicos. A filosofia do pastor William se baseava em uma filosofia de três -S: Primeiro a sopa, depois o sabão e por fim a salvação.
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O casal Catherine e William Booth. Foto: Divulgação |
No Brasil, a organização chegou por iniciativa de David e Stella Miche em 1922 no Rio de Janeiro. Assim como nos outros tantos países o Exercito de Salvação se dedicou a atender os casos mais críticos de miséria e desamparo das classes menos favorecidas. Hoje, o trabalho da corporação se divide em várias frentes, tanto na promoção pessoal quanto na educação, assistência social e doutrina segundo os credos da Igreja Metodista.
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O caldeirão. Foto: Salvation Army of Chillywack |
Os bazares também são importantes para a manutenção dos trabalhos do Exercito de Salvação. O Programa de Bazares Beneficentes da instituição recolhem doações de moveis, eletrodomésticos, eletro-eletrônicos e roupas em bom estado para revenda. Toda a renda arrecadada é revertida aos programas assistenciais mantidos pela corporação. Detalhe, a propaganda destes bazares é simplesmente de "boca-a-boca". Por fim, as tradicionais bandas de metais que os corpos (denominação para as igrejas/quartéis do Exercito de Salvação) montam para o auxilio musical das reuniões do grupo.
São 148 anos de atividades em todo mundo, 91 apenas no Brasil. Um trabalho admirado até hoje por muitos e necessário aos que precisam de uma mão amiga nestes dias duros nas grandes cidades. É nestes casos que, com abnegação e altruísmo, estará lá um soldado do Exercito de Salvação.
E no natal, a lembrança de ajudar o próximo é ainda mais forte em seus membros, que vão as ruas em busca de donativos para ao menos fazer quem precisa passar um final de ano sem a sensação de solidão das vielas e buracos das metrópoles.
Fica o conselho, se nestas andanças você ver o caldeirão do Exercito de Salvação deixe uma moedinha, desde que não vá lhe fazer falta. Ajude-os, ou você ainda acredita em Papai Noel?
Por André Luiz Bonomini
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