quarta-feira, novembro 13, 2013

Rota de colisão mediática

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As notícias de um jornal impresso ou revistas não necessitam mais da espera para serem publicadas na próxima edição. Agora elas podem ser postadas em sites, no momento que ocorreu o fato. O mesmo ocorre com programas de telejornalismo, quando o telespectador não pode assistir no horário em que vai passar, terá a opção em assistir na íntegra na online. Até mesmo o rádio sofreu mudanças para garantir a audiência, agora estão exclusivamente em páginas online, como por exemplo, a CBN de Blumenau.


Toda essa transformação podemos dizer que foi por conta da Internet, o seu surgimento foi o principal motivo para outros meios de comunicação optar por mudanças na forma de transmitir e construir a informação. O que era antes gravado, editado e depois de um determinado tempo passado na TV, rádio ou escrito no jornal, agora é das ruas para a rede, ao vivo e sem cortes. Munidos de um telefone celular com conexão 3G, temos informações do que acontece ao nosso redor de uma forma praticamente instantânea, essa forma de transmitir conteúdo para o mundo online podemos chamar de jornalismo em tempo real.

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Como dito anteriormente, atualmente é preciso garantir a audiência para gerar o lucro, o que antes parecia só editar e jogar na mídia impressa e televisiva, agora é preciso utilizar outras estratégias: as páginas virtuais. Para simplificar, podemos dizer que essa nova possibilidade de encontrar as mais diferentes mídias na internet, é chamada de convergência midiática. Mas nem tudo parece ser simples, atrás da informação sempre tem o repórter que apura os fatos, é ele que deve possuir cuidados para não escorregar em meio de tanta urgência constante.

O problema que veio acompanhado com o jornalismo em tempo real é a possibilidade de transmitir informações erradas por falta de revisão no conteúdo, ou o desvio de informação para garantir a credibilidade. É ai que se deve lembrar da ética jornalística. Os erros de edição podem ser perdoados, mas os desvios da informação como estratégia poderá ser um buraco negro, o profissional terá a opção de escolha, mas não saberá o que poderá encontrará dentro dele.

Por Aline Otto

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