terça-feira, novembro 19, 2013

E eu, o que faço com esses números?

Foto
O jornalismo nos proporciona uma dose diária de diversas emoções, que podem ser de revolta, alegria, medo. Seja desde o resultado de uma partida de futebol do seu time favorito, a prisão de algum político, um crime que chega ao seu fim, etc.

Há algum tempo, as notícias econômicas estampadas nas páginas dos jornais, e em sites voltados ao assunto vem chamando a minha atenção. Além do interesse, o tema gera uma porção de dúvidas. Por que os leitores vêem o jornalismo econômico como algo chato? E se não é chato, por que muitas pessoas não o compreendem? Será isto um reflexo da inexperiência e falta de preparo dos profissionais que compõem as editorias de economia?



Ao longo do tempo, difundiu-se o mito de que as páginas de economia só são compreendidas por pessoas altamente instruídas, como economistas, executivos, profissionais do mercado financeiro, entre outros, transformou-se em uma característica do gênero. O que, de certo modo, não deixa de ser uma realidade.
Foto

 Mas o que para muitos leitores não passa de um código incompreensível, um emaranhado de gráficos e números destinados aos especialistas, e, na verdade, uma espécie de guia de sobrevivência do nosso cotidiano, pois é lá que encontramos notícias sobre inflação e juros, tarifas públicas, golpes, sobre o preço da carne e do feijão, o emprego perdido e o salário reduzido. Conforme definido por Suely Caldas em seu livro “Jornalismo Econômico”.

Ao se ler sobre economia, normalmente observamos uma linguagem complicada,o famoso economes, com difícil compreensão, Caldas defende que essa abordagem, um tanto complexa, é um reflexo da inexperiência dos vários jornalistas que escrevem sobre o assunto. As fontes em muitos casos utilizam termos técnicos para ilustrar as suas explicações. Possivelmente, o repórter por não compreender o assunto, transcreverá o que lhe foi dito. O que faz com que a informação perca o seu tempero, e desperte o desinteresse do leitor. Como se fosse um ciclo, algo que vai, e volta.

Por Tamires Kardauke

Nenhum comentário:

Postar um comentário