Foto: Farley Zucatelli |
Há dois anos e seis meses, eu chegava na casa de um colega para comer um churrasquinho. Era inverno, a rua não era uma das mais bem faladas e em frente ao portão uma carreata de carros. Mas espera, não era qualquer carro dizia o moço ao meu lado. - Esse é o carro! Diz ele. Ok! Pensei eu.
Tímida desci do “o carro” e caminhei até o local do encontro dos amigos. O nome do grupo deles era igual ao do automóvel, que no começo me fazia confundir.
- É um Tempra, né? Perguntei.
- É claro que não! Exclamou o menino já irritado. Essa máquina é um Omega. Uma lenda!
Eu concordei, não dei muita atenção, afinal pra mim era só mais um carro.
Passa algum tempo desde o primeiro “encontro de Omega”, e a ligação entre o veículo e o dono parecia aumentar ainda mais. Era “pretinho” daqui, pretinho dali. Peça nova pra cá, peça nova pra lá. Mal sabia ele que aquela situação estava começando a me irritar. Será que eu estava competindo com um carro? Ou melhor, com a máquina?
- Não viaja! Diz ele rindo. A paixão por carro é completamente diferente. “Aos Omegueiros, o “Absoluto” (assim chamado o carro) representa toda a grandiosidade do veículo que — para muitos — nunca terá sucessor na produção nacional” completa.
E mais uma vez concordei. O que eu poderia falar de um carro que para o meu namorado era tudo? Então, aquele ditado de “se não pode vencer, junte-se a ele” começou a fazer parte da minha vida.
Foto: Guilherme Puerari |
A única certeza que já tenho é que: não importa quantos anos vão passar, quantas vezes o Omega poderá de estragar, e quantas vezes mensalmente vamos nos reunir. Ele vai estar sempre ali, na estrada, na garagem, e na história de muitos amigos e de um eterno casal.
Abaixo segue um dos vídeos dos encontros que são realizado mensalmente pelo Omega Clube Blumenau.
Por Franciele Back
Simplesmente fantástico, show, resumiu uma linda história. Omega hoje, Omega sempre!
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