Divergências entre gerações

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Geração baby boomers (BB), X e Y.  De todas elas, faço parte da equipe Geração Y,   um grupo impulsiva, impaciente,  quer subir na carreira dando constates passos rápidos. Vi a internet surgir para facilitar as minhas pesquisas. Passei pela decadência do toca fita, vídeo cassete e do CD. Em minhas mãos passou o celular sem cores, além de só recebia e efetuava chamadas.  E neles tinham jogos do tipo SNAKE, para passar o tempo. 

Atualmente, no novo emprego, me deparo com integrantes do BB, pessoas conservadoras, em suas mentes acham que devem seguir cada passo da vida com calma. Cada coisa deve ser resolvida por vez. 

Conflitos por conta disso me afetam diariamente, o que se destaca em meio de tanta confusão são os equipamentos utilizados. Acostumada com gravadores do tamanho da palma de uma mão adulta, xingamentos surgem se a reposta for negativa no manuseamento de um gravador que nem entrada USB possui, suas gravações são encontradas em uma fita, localizada no interior dele. Parece uma empresa atrasada, só falta o cigarrinho e o café preto para transformar aquele ambiente mais antigo do que já é. 

Dicas de pautas e  o formato do texto jornalístico também é uma barreira que ainda deve ser derrubada em meu emprego. O bom e velho chefe complicado de se lidar sempre quer os textos longos, bem parecidos com aqueles escritos antes da Primeira Guerra Mundial.  

Gravadores, textos longos e muita paciência para crescer na vida profissional. Confesso que tudo isso também trouxe um pouco de conhecimento. Ouvir os xingamentos e conselhos dos mais velhos me faz crescer. Principalmente adquir um pouco de paciência para a vida. A única vida que temos. 

Por Aline Otto