Markito Pipokeiro, vendedor ambulante e presidente da AVAAB |
Neste dia, durante uma hora e meia, o público acompanhou a apresentação de 100 grupos, como fanfarras, alegorias, carroças, Vovó e Vovô Chopão, realeza da festa, bandas, brinquedos, entre outros. Muita música, chope e alegria marcaram este e os demais desfiles da Oktoberfest 2013.
Porém, quem vai para a Rua XV de Novembro não é apenas quem desfila ou quem está lá somente para assistir. Muitos dependem desses eventos para ganhar dinheiro e sustentar a família, como é o caso de Marcos José Amorim, conhecido como “Markito Pipokeiro”, que é vendedor ambulante e presidente da Associação dos Vendedores Autônomos Ambulantes de Blumenau (AVAAB).
Markito trabalha há 23 anos como pipoqueiro, mas afirma que participou de todos os desfiles da Oktoberfest ao longo desses 30 anos, através de seus pais, que trabalham há 45 anos nesta profissão. “Nós procuramos sempre inovar, não só pensando em vender, mas sim em divertir nosso público. Fizemos o nosso trabalho com muita garra e muito amor. Eu me considero um vendedor ambulante com muito orgulho”, garante ele.
Conforme o Diretor de Fiscalização da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Blumenau, Rafael Puff, os vendedores ambulantes recebem uma autorização para poderem trabalhar na Oktoberfest e em seus desfiles e são vistoriadores pela Vigilância Sanitária. “Eles podem vender seus produtos dentro da Rua XV até o início do desfile. Depois, as vendas ocorrem somente atrás das grades de proteção, sobre as calçadas”, orienta Puff.
Vendedores ambulantes comercializam produtos que nem sempre são encontrados no comércio formal
Ao todo, são 20 pontos espalhados pela Rua XV de Novembro durante os desfiles, destinados aos vendedores ambulantes de Blumenau, que comercializam balões, churros, pipoca e cachorro-quente. Segundo Markito, hoje há 36 famílias de vendedores ambulantes cadastradas na Associação. “Para quem tiver interesse em se associar, nós estaremos com as portas abertas, mas vale lembrar que é preciso estar de acordo com as normas exigidas em nosso Estatuto”, explica.
Por: Arnaldo Zimmermann e Bruna Laline Ramos
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