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Ou seja, fazemos de tudo um pouco, somos aquele tipo de profissional que precisa estar em constante atualização. Penso que atualização, nesse caso, anda junto com a mudança. Não física, mas sim, mental, de ideais e ideias. Há três anos atrás – alguns mais tempo – quando começamos a faculdade, não sabíamos o que esperar. Os cadernos estavam vazios enquanto os ‘corações’ estavam cheios de idealismo. De lá pra cá, muitos foram ficando no caminho ou mudando de rumo e outros (nem) tantos, se juntaram ao pessoal da sala 410.
O que no primeiro semestre era engraçado ou importante deixou de ser e o que não era (TCC) se tornou essencial. Essa ‘(des)valorização’ acontece porque evoluímos. Aposto que se hoje a gente for ler os textos que eram ótimos no segundo ou terceiro semestre vamos pensar: “eu escrevi isso?”. Hoje já entendemos que se lançar no mercado de trabalho é mais complicado do que aparenta ser e que apesar de sermos colegas, lá fora, é cada um por si. Não vai existir trabalho em dupla, onde um faz e os dois ganham a nota, afinal, ninguém vai querer dividir o pagamento com o colega que não fez nada o mês inteiro.
Descobrimos que glamour, só existe em livro reportagem e que estagiário faz o serviço de produtor, editor chefe, subeditor, diagramador e fotógrafo tão bem quando os formados e atuantes, com a diferença que continuamos ganhando como estagiários. Hoje, o que acontece dentro e fora da sala de aula tem um significado, mas amanhã ele já vai ser outro, e depois de amanhã outro e assim por diante. Por fim, vejo que a mudança lá do começo/ meio do texto, talvés, seja o fruto da atualização. É como o milho de pipoca, que muda de dentro para fora.
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