Por Marlon Thiago Dumke
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Sites como o do Portal Terra, permitem a construção
de notícias colaborativas |
Sem saída. Assim encontram-se os veículos tradicionais da
imprensa devido a expansão da
web nas últimas duas décadas. Hoje, com a
internet todos são fonte de
informação e escolhem o
conteúdo de seu interesse. Com o popularização das
redes sociais a situação da imprensa ficou ainda mais complicada. A perda de público tornou-se avassaladora nas redações.
A alternativa ao quadro crítico foi a
convergência midiática. Não sendo possível vencer o 'inimigo', é melhor aliar-se a ele. É desta forma que as empresas de comunicação estão atuando. Qualquer jornal hoje possui um site, onde divulga parte de suas notícias e permite também a
interatividade com o público. Essa é uma das principais diferenças em relação ao passado, onde a única oportunidade interagir com os veículos da imprensa era através da carta do leitor. A única exceção sempre foram as rádios que interagiam há muitas décadas com os os ouvintes através do telefone.
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Para ler na íntegra é preciso ser assinante |
Agora com
blogs, twitter, facebook, youtube é possível ter acesso a um universo antes impensável de informações. Além disso não há dependência de concessão estatal para instalar uma rádio digital, por exemplo. A grande rede também está servindo para atrair leitores. Com chamadas disparadas pelas redes sociais os veículos conseguem 'pescar' o público alvo.
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JB é o primeiro jornal impresso a migrar totalmente para a web |
Conteúdos de pouco interesse para os grandes veículos tradicionais, podem ser veiculados na web independentemente de qualquer interesse comercial e ainda assim gerar lucro aos seus idealizadores. Prova disso, está na convergência parcial e até mesmo total de alguns grandes jornais do
Brasil. Desde 2010 o centenário
Jornal do Brasil (
JB) passou a ser inteiramente digital. A
Folha de São Paulo recentemente passou a oferecer um limite de notícias a ser acessadas gratuitamente e a cobrar para quem desejar fazer novos acessos. Antes o jornal paulista já oferecia conteúdo parcial livremente (sem limite de acessos) e integral apenas para assinantes. Este é o caminho sem volta da convergência midiática, aonde navegar na internet é preciso!
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