quarta-feira, outubro 31, 2012

Classes sociais conectadas


A classe C evoluiu. Com a renda média por domicílio entre 4.778,12 e 8.050,68 mil reais (ABEP), tornou-se consumista e exigente, e muitas vezes acaba gastando mais do que ganha. De acordo com o gerente nacional de Publicidade e Propaganda da Caixa Econômica Federal, Edson Kikuchi,  as sonhadas marcas agora ficaram acessíveis a seu poder aquisitivo.

Esta ascensão permitiu também que se tornasse uma classe muito conectada e ligada a tecnologia. Diante disso torna-se um grande desafio para as agências de propaganda, pois não leva mais qualquer coisa para casa, além de selecionar também produtos de acordo com o seu bolso.

Segundo especialistas a classe B tem mais ansiedade pelo novo. Com a renda média por domicílio entre 3  e 8 mil reais é considerada uma das que mais procura e compara preços. Tudo em nome da tecnologia de ponta, como Iphones, novos smartphones, lazer e entretenimento.

Buscando uma diferenciação no mundo do consumo, a classe A está entediada. Como pode ter as melhores marcas, serviços e etc ela esta buscando pela diferenciação. Luxo agora é ser despojado e intelectual. As agências que quiserem “pegar” esta classe devem agregar valores emocionais e intelectuais ao produto porque a competição de “eu tenho você não” não combina mais com a A, segundo o diretor de estratégias e negócios Antônio Fadiga.

As diferentes classes necessitam de diferentes estratégias para serem impactadas. Não basta ser o maior, ter o comercial mais bonito da TV. Para atingir a todas as classes tem que ser diferente e tecnologicamente conhecido, pois atualmente todos estamos conectados.

Por Juliane Costa

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