domingo, novembro 13, 2011

Mercado online se alimenta da falta de tempo do mundo

Sair de casa, enfrentar uma longa espera em vários pontos de congestionamento na cidade,  achar uma vaga de estacionamento, ir até a loja desejada, aguardar atendimento, escolher a mercadoria, pegar fila no caixa e voltar para casa. Essa é a rotina básica de quem quer comprar alguma coisa na maioria das cidades brasileiras. Mas nem todos gostam disso, e a internet veio para suprir essa demanda também.

Os sites de compras coletivas vieram para ficar. Além de oferecer a praticidade de o comprador poder escolher tudo em frente ao seu computador, sem ter de passar pelo calvário acima já descrito, estes sites ofertam mercadorias com preços mais baratos, o que é uma fórmula de sucesso praticamente garantido.

Em alguns casos, os valores podem cair pela metade ou menos. O barateamento da mercadoria acontece, claro, pela maior quantidade de clientes, o que compensa a redução para o vendedor, tendo em vista que este já terá garantido o lucro na quantidade de artigos. Outro fator que contribui é a dispensa de intermediários. Por exemplo, não há vendedores (menos um custo) nem transportadora entre o depósito e a loja (outro custo). Junta-se a isso a facilidade e vemos que este segmento só tende a crescer.


Segundo o estudo “Forrester’s Latin American Online Retail Forecast", confeccionado pela Forrester Research, empresa especializada na elaboração de pesquisas voltadas para a internet, o e-commerce deve crescer cerca de 18% no Brasil nos próximos cinco anos. Além disso, este segmento deve faturar cerca de 22 bilhões de dólares em 2016, crescimento de 178% em relação aos 7,9 bilhões de dólares movimentados no ano de 2010.

O mercado online se aproveita da rotina apertada do mundo moderno, onde ninguém tem tempo pra ficar em filas, e fatura com isso. E este tipo de serviço pra ficar, como mostram os números.

Por Marcos Maia Borges

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