
Para chegar a vitória, Obama teve, como auxilio, uma equipe extremamente preparada para lidar com seus eleitores na web. Presente em 12 redes sociais e tendo o MyBarackObama.com como um forte aliado, se tornou um marco na história política mundial.
Reflexo dos resultados da eleição nos E.U.A., os candidatos a presidência do Brasil apostaram forte na campanha online, mas com resultados bem diferentes dos obtidos norte-americanos.
No Brasil, a exceção de Marina Silva, os "favoritos" Dilma Rousseff e José Serra não tiveram um bom aproveitamento com Redes Sociais e em seus Sites oficiais. No quesito "presença online" tanto o tucano quanto a candidata do PT foram exemplo de tudo aquilo que NÃO deve ser feito. No caso de Serra, o conteúdo virou acessório em sua página e, com visível desconhecimento da ferramenta, pedia para os eleitores repassarem "ao maior número de amigos possível" aquela mensagem.
Sem conseguir ir além de malas online, Serra e Dilma abriram espaço para Marina Silva que usava de Twitcams, não militava fervorosamente nas redes sociais e tinha em seu discurso o ambientalismo.
O termo da moda fez Marina cair nas graças de uma boa parcela dos eleitores em potencial naquele momento. O reflexo do bom trabalho online feito pela equipe do Partido Verde foram os 10% de crescimento que a presidenciável teve na reta final da campanha. Mesmo obtendo apenas 19% dos votos válidos, Marina Silva fez história. Incomodou os favoritos e deu um bom exemplo de como interagir virtualmente sem poluir nem incentivar a viralização de seu conteúdo. Marina Silva cresceu por méritos próprios, com boas propostas e, principalmente, por falar a mesma língua de quem está no outro lado do computador.
Imagens: Divulgação
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