A afirmação que comunicação é poder não é segredo para ninguém. Ao longo dos anos ela avançou e pode ser alcançada por cada vez mais pessoas. Veículos como o rádio e a televisão democratizaram o acesso, mas não permitiam as pessoas escolherem que informações gostariam de ter em cada momento. Os jornais por muitos anos cumpriram papel fundamental para isso, levando notícias sobre uma nova ótica sobre os fatos, com matérias mais completas e com mais detalhes.
Na última decada, a proliferação do acesso a internet promoveu outros meios de acompanhar as notícias, com a facilidade do rádio e tv de ser multimídia e a possibilidade de escolher qual informação gostaria de ver, assim como no jornal. Isso ameaça efetivamente a existência do jornal impresso?
Muitos podem pensar que sim. As novas gerações acabam buscando a informação diretamente na web - cresceram habituados a isso, é uma questão cultural. O Brasil ainda tem muito a explorar em seus jornais, se compararmos a outros países. Por aqui podemos destacar a atuação do Estadão e da Folha, O Globo e da Veja, hoje os carros chefes para o jornalismo nacional.
Os veículos precisam se redescobrir e enfrentam diariamente o desafio de concorrer, agora não mais com outros grandes jornais, mas com milhares de blogs e canais de notícias, muitas vezes independente. Mas são ainda referência para validar informações de grande repercussão, sejam escândalos políticos ou sobre o cotidiano. São os grandes responsáveis por investigações e denuncias, algo que dificilmente quem trabalha exclusivamente para a internet, consegue perceber.
Mídias on-line e jornais impressos ainda tem muito por avançar e as escolhas inovadoras e corretas, definirão o futuro de cada um nos próximos anos. A tendência é ainda que se completem, permitindo que os veículos on-line sejam de voz do povo e de compartilhamento de informações que talvez os jornais prefiram não mostrar, mas ganhando coro forçam também estes a abordarem os assuntos. A atuação conjunta garante a democracia e promove um crescimento cultural.
Por:
Fabrício Theophilo Rigon Pereira
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