As novas tecnologias a serviço do jornalismo são necessária e imprescindíveis, mas geram debates em torno da substituição do homem pela máquina e assusta aos profissionais que estão estabelecidos no mercado. Apesar da aparente novidade, a convergência midiática, no entanto, já acontece há muito tempo.
O jornal impresso incluiu a fotografia e hoje tem versões para internet e outros suportes. A tecnologia criou a descentralização da produção pois, em tese, qualquer pessoa com um celular ou uma câmera de vídeo pode gerar notícias.
A convivência da TV, do rádio e do jornal em um mesmo suporte, a internet, é um problema a ser resolvido, já que “cada suporte tem um formato peculiar”, afirma Marcelo Freire, mestrando em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. O mercado de trabalho se torna mais competitivo, pois a tecnologia dá mobilidade e permite multi-funcionaidade aos profissionais da comunicação.
A convergência midiática não é apenas a transposição do formato de um veículo para outro. “A questão da linguagem é peculiar em cada suporte. A nova função do jornalista é dar sentido ao que publica na web e criar mecanismos para fidelizar o internauta”, conclui Marcelo.
Hoje existe também o jornalismo em tempo real. A expressão é uma figura de linguagem utilizada para associar a proximidade da instantaneidade com que a informação que é transmitida, do momento em que ocorre o fato que é noticiado ao momento em que chega aos receptores, sejam eles leitores, telespectadores ou ouvintes.
Para sobreviver a essa nova era na profissão, precisa estar preparado para enfrentar, com criatividade competência e ética jornalística os problemas do cotidiano, ser flexível, tolerante e atento às questões da diversidade cultural da nossa sociedade para evitar que a ética seja confundida com interesses escusos de algumas pessoas.
Por Monica Souza
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