Mil novecentos e noventa. Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) se conhecem. Elas se apaixonam e se casam. Dois anos depois nasce Joni (Mia Wasikowska), concebida através de inseminação artificial. Três anos depois de Joni nascer, nasce Laser (Josh Hutcherson), também concebido através de inseminação artificial.
Atualmente Laser, com 15 anos, e Joni, prestes a completar 18, vivem em Los Angeles com suas mães. Até então, está tudo bem. Mas Joni, ao completar a maioridade, é encorajada pelo irmão a ir à clínica médica e solicitar os dados do homem que doou o esperma.
Quando Paul (Mark Ruffalo) – o pai e dono de um restaurante – aparece, tudo que estava bem, até então, vira de cabeça para baixo. Jules e Nic começam a ver os problemas e a rever a escolha que fizeram há vinte anos atrás. E as crianças ainda estão bem.
Esta história parece familiar, não? Para algumas pessoas, talvez sim. Para outras, talvez não. Coincidências à parte, esta é a sinopse do filme Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, EUA, 2010). O longa-metragem, que fez sucesso no Festival de Berlim de 2010 e se tornou um dos preferidos (no sentido de gostar mesmo) dos críticos de plantão, foi escrito e dirigido por Lisa Cholodenko, responsável pelo filme Laurel Canyon (EUA, 2002) – seu filme mais conhecido, diga-se de passagem – e por episódios da polêmica série de TV The L Word.
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Minhas Mães e Meu Pai têm um elenco fantástico – e não digo isso porque sou fã de alguns atores que estão no longa. Há Julianne Moore, indicada quatro vezes ao Oscar, que posso defini-la em apenas uma palavra: fantástica. Há também Annette Bening, indicada três vezes ao Oscar. Não posso esquecer de citar Mark Rufallo, do fofíssimo De Repente 30 (13 Going On 30, EUA, 2004), e Mia Wasikowska – com certeza a atriz mais fraca do filme –, de Alice no País das Maravilhas (Alice In Wonderland, EUA, 2010).
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O longa-metragem entrou em cartaz nos Estados Unidos em julho deste ano, e até agora já arrecadou mais de US$ 20 milhões, sendo que seu orçamento foi de apenas US$ 4 milhões, ou seja, praticamente uma merreca para os filmes produzidos em Hollywood. No Brasil, a comédia dramática tem estreia prevista para 12 de novembro, mas para você matar um pouco a vontade – ou ficar com ainda mais – de assistir ao filme, você pode conferir o trailer aqui. Mas se você quer conferir muito mais, como fotos, vídeos, cenas de bastidores, você pode entrar no site oficial. Agora, aguardemos ao filme!
Por Lucian Cesar da Silva
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