quinta-feira, novembro 25, 2010

O menino chegou para ser o chefe

Pense no mundo em 1940. Agora pense no mundo em 2010. Atualmente, vivemos em um mundo altamente dinâmico, evolutivo e instável.

Os próximos cinco anos mudarão mais que os últimos trinta. Esta aceleração da mudança nos trouxe a necessidade de adaptação em vários campos da nossa vida, desde a forma de pensar, de se vestir, até a forma de agir.

Esta necessidade de mudar e adaptar-se são fatos. Porém, a forma como encaramos a situação e os resultados perante ela se tornam diferentes de pessoa para pessoa, e de geração para geração.

Quem nunca se deparou com uma pessoa de uma geração mais antiga, que por necessidade teve que aprender (com sacrifício), a usar um computador, e que até hoje ainda não o domina? E com aquela criancinha de três anos que, sem ninguém ensinar, já impressiona usando tal maquina? São pessoas que nasceram em diferentes épocas, e por isso, pensam diferente.

Assim como na vida, nas empresas é cada vez maior a interação entre as pessoas de diferentes gerações. O intervalo de tempo entre elas está diminuindo. E isto está trazendo conflitos dentro do mercado de trabalho, que está abrigando três gerações diferentes.

Os “baby boomers”, nascidos logo após a Segunda Guerra, aprenderam a valorizar a estabilidade e a experiência. A geração X, que nasceu entres os anos 60 e 70, viu a tecnologia chegar a suas casas e hoje valoriza as posições que ocupa. Já a geração Y, dos anos 80, quer mesmo é ir atrás da própria felicidade, sem medo de correr riscos.

A mentalidade organizacional e empreendedora de pessoas que pertencem à geração de “baby boomers” evolui e se adapta de forma diferente da geração X, e ainda mais da geração Y.

É como se a geração Y estivesse com a mania de olhar para fora da empresa, pensar nos seus sonhos e objetivos, e não se importar em criar laços, criar vínculos com a organização. Ela não tem a necessidade de se sentir segura no emprego, ou de “vestir a camisa” da empresa. Se há uma oferta de um concorrente que supri as metas e objetivos, ela não se sentirá mal em abandonar a empresa e perseguir seus sonhos.

 
Já a geração X, mais conservadora, valoriza a experiência. Não há como evitar o conflito.
As companhias buscam dinamismo, criatividade e resultados.  Para as gerações de vanguarda, é necessário ter boas idéias, buscar energia e não criar raízes, ou aceitar o fato de ter um gestor de 30 anos ou menos!

O Jornal da Globo fez uma série especial sobre Gerações, que você pode conferir abaixo.






Por Francielle Buzzi

Um comentário:

  1. Ola Fran!
    Faltou colocar links na postagem! Os links que "deitam" nossa pirâmide!!!
    []´s

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