quarta-feira, novembro 10, 2010

O avanço da comunicação

A transmissão de informações é fundamental desde o surgimento do homem. A divulgação de formas de sobrevivência, as imposições de poder pelo imperialismo, a organização de tropas para grandes guerras. Hoje em dia, a transmissão de informações a todas as pessoas é fundamental para o fluxo econômico e social do mundo. Muitos foram os avanços, permitindo mecanismos mais modernos e ágeis de divulgação dos fatos. O imediatismo toma conta do nosso cotidiano, cujas informações chegam por diferentes formas a todos os cantos do planeta. Antes o controle sobre o conteúdo pelos grandes veículos, agora a validação pelos usuários permite a visualização por outros pontos de vista sobre uma mesma situação.

A geração atual conheceu e manipulou diariamente os jornais impressos. Ouviram rádio e assistiram pela televisão as grandes coberturas e furos jornalísticos. Viram entre as grandes matérias, notícias como a popularização dos computadores, a criação de redes de dados sem fio no mundo, no Brasil. As primeiras ligações, os primeiros notebooks, o acesso a internet por dispositivos móveis. Aos poucos novas tecnologias foram produzidas, não é mais algo para as grandes elites – todos podem ter um computador. Mais computadores, mais usuários, mais informações na rede. Todos acabam aderindo aos perfis sociais e acompanhando notícias pelos grandes portais e blogs.

Com tantos usuários na rede, grandes veículos, canais de comunicação menores e até particulares anônimos, começam a criar e gerar (muitas) informações. Toda essa massa de dados gera questões quanto ao foco dos internautas sobre que canais seguir. As informações são as mais factuais possíveis. Com os jornais e revistas on-line, programas de TV e rádio transmitidos pela rede, somados as informações geradas pelos perfis acabam gerando grandes furos de reportagem. Após a copa do mundo, o anuncio do novo técnico da seleção brasileira, a vitória da nova presidente eleita, o soterramento de chilenos em uma mina, são alguns dos eventos que se tornaram públicos antes pela rede, antecipando-se aos veículos tradicionais de notícias.

Os jornais, revistas, rádios e televisão como conhecíamos, precisaram mudar e se adequar - e o estão fazendo. Sobreviverão e terão espaço aqueles que além de gerarem conteúdo em seus veículos, o disponibilizarem em ambientes virtuais de forma dinâmica e interativa, abrindo espaço para que seu público acompanhe e principalmente, opine. A interferência dos usuários é fundamental para direcionar os avanços a serem promovidos. Mais do que simplesmente receber as informações, palpitar e participar do processo permite aos veículos direcionarem melhor os próximos passos.

A análise dos usuários não restringe-se apenas aos veículos mas ao conteúdo gerado. Permitindo uma visão crítica, tem acesso sobre diferentes perspectivas de uma mesma situação. Os comentários e relevância dos fatos induzem veículos a novas posturas. O controle e relevância da ética mais do que nunca são vitais para a sobrevivência. Caem no descrédito aqueles que forem tendenciosos, antes perceberem essas tendências não era tão simples, agora diferentes opiniões são postadas lado a lado. Até então conhecidos como público, agora são chamados de usuários. Os veículos estão mudando e se adaptando as novas tendências. O tempo tem um novo significado – os jornalistas quem o digam.

Por: Fabrício Theophilo Rigon Pereira

Um comentário:

  1. Ola Fabricio!
    Faltou colocar os links da postagem. São os links que "deitam a pirâmide" e dão a característica da nossa disciplina.
    Abraços

    ResponderExcluir