Na internet cada um pode ser o que quiser, a liberdade de expressão é usada ao “pé da letra”. Por isso, o cuidado ao consumir todo o tipo de informação deve ser levado em conta. A ética jornalística, geralmente, vem agregada a um nome de prestígio ou marca relevante na internet. Mas o conveniente seria que cada usuário tivesse agregado ao poder de expressão uma responsabilidade com o que é verídico.
Afinal, na internet há espaço para a prestação de serviço como também para o entretenimento. Basta que essa diferença salte aos olhos de quem está consumindo-a.
No meio digital as coisas acontecem de maneira simultânea. As postagens não têm uma longa vida útil, entretanto ficam armazenadas para serem consultadas a qualquer momento. Para Pollyana Ferrari, autora do livro Jornalismo Digital “para uma ferramenta ser realmente útil, precisa permitir ao usuário completar a tarefa que se propôs”. Está aí um grande desafio na internet...
Cada usuário pode criar e divulgar sua própria notícia. Jerry Lonson, colunista do site On-line Journalism Review, afirma que “Na Web, os visitantes controlam praticamente tudo. Como internauta, cada leitor pode até se transformar em narrador. As histórias não começam e terminam simplesmente. Elas começam onde o usuário quer começar e acabam onde ele termina de ler”.
Com a Web os jornalistas tiveram que criar novas formas de escrever. O escritor deve conhecer o público e manter o foco nas necessidades e expectativas do leitor. Além do texto a internet possibilita um leque de opções ao jornalista para tornar seu conteúdo mais atrativo. Ele pode usar áudio, gráficos, vídeo, links, entre outros recursos que busquem expor a notícia de uma maneira diferenciada aos outros meios de comunicação.
Uma coisa é certa, a internet exige ainda mais criatividade dos profissionais do jornalismo. Nela os usuários têm o poder com apenas um click e opções é o que não faltam. Eles não se inibirão ao procurarem informação mais adequada ou completa. Afinal, no universo digital eles são livres e sem identidade declarada.
Por Danielle Silvano de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário