Existe a geração chamada “baby boomer”, que é daquelas pessoas que nasceram logo após a Segunda Guerra Mundial – época em que, terminada a guerra, os soldados voltaram para casa e houve um “boom” de bebês, você deve imaginar por quê. A geração baby boomer, que hoje são as pessoas que tem aproximadamente 65 anos, é a das pessoas que passaram pela ditadura militar, da Jovem Guarda, rock’n’roll e lutou, literalmente pelos ideiais.
“A ideia da geração ‘baby boomer’ foi construir uma carreira que fosse sólida, na qual a gente tivesse uma fidelização ao trabalho. Uma carreira que nos realizasse, e não necessariamente nos oferecesse apenas um aporte material”, afirma o educador Mário Sergio Cortella.
A educação era bem mais rígida. Nas empresas, os “baby boomers” geralmente ocupam cargos de chefia, presidência. São a geração que se acostumaram com o respeito aos pais e com a autoridade dos mais velhos.
O fim dos anos 60 dá lugar a outra geração. É a chamada geração X. É a geração que assistia ao movimento das Diretas Já. Essa geração conheceu a AIDS – e ficou com medo dela, que levou um ídolo: Cazuza. Essa geração derrubou um presidente e viu a tecnologia chegar.
É a geração da inflação, por isso existe aquele sentimento de trabalhar para ganhar mais dinheiro. “Ele é apegado a títulos, apegado a cargos, gosta de deixar claro a posição em que está, porque, para ele, é mérito de muito esforço que ele teve”, diz Renato Trindade, presidente da Bridge Research, empresa de pesquisa que tem foco na prestação de serviços de inteligência na área de tecnologia
Como afirma Alessandro Lima, CEO (Chief Executive Officer) da E.Life, essa geração não é tão apegada à tecnologia e inovações em informática como a próxima geração, a geração Y.
Essa geração nasceu com o Brasil “pronto”: com economia e política já instituídos. Essa geração conhece o mundo por meio da internet. E como conhece...!
É uma geração com uma inclinação maior para pensar as ações em relação a quanto prazer elas possam dar. Em relação ao trabalho, é um jovem que procura algo em que ela possa participar junto com o chefe ou outros colegas, não simplesmente obedecer ordens, ele quer participar. Esse jovem da geração Y não está tão preocupado com estabilidade. Ele quer aliar as ofertas financeiras com novas experiências, novos caminhos.
São 3 diferentes tipos de pensamento convivendo, trabalhando e pensando juntos. Algumas vezes há alguns conflitos entre essas gerações.
O pessoal da geração Y consegue, muitas vezes, fazer mais coisas ao mesmo tempo. Como trabalhar e escutar música, por exemplo. O que é visto como falta de comprometimento da parte da geração X ou dos “baby boomers”.
Porém, a harmonia prevalece, pois todas as gerações dependem umas das outras, principalmente no que se diz respeito a empregos e desenvolvimento profissional.
Por Bruna Carolina de Souza
Fonte das imagens http://sites.google.com/site/tempozero2012/baby-boomers-gerao-x-e-net
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