quarta-feira, novembro 17, 2010

Convergência midiática: tudo ao seu alcance, aqui e agora.

Textos, vídeos, links, fotos e áudio se misturam todos os dias no jornalismo atual. Interatividade é a palavra da moda e traduz a situação da mídia com a qual estamos convivendo.

O papel não deixa de existir, ele se transforma em mídia digital muito mais interativa. Jornais e revistas impresso continuam alimentando o público que opta pelo papel mas, há algum tempo já percebeu a grande procura que existe pelo seu material também na mídia digital. Assim o papel não precisa sumir, ele continua, e a Internet agrega mais valor às informações do veículo jornalístico.

A convergência midiática é muito comum nos dias atuais. Convergência é unir diversos meios de mídias diferentes em um só produto. O Iphone, por exemplo, fornece serviços de telefonia, música, Internet e câmera digital.

Outro exemplo é o recebimento de email, notícias e informações através da telefonia ou o acesso em banda larga feito por empresas de TV por assinatura. Um dos principais motivos para que essa convergência seja possível foi o crescimento do formato digital nas áreas de música, TV, cinema e vídeo. As próprias revistas e jornais hoje em dia são produzidas primeiro no meio digital para depois serem impressas. O aumento e a evolução dos conteúdos digitais foi um fator muito importante para o crescimento da convergência midiática.

O jornalismo em tempo real com o qual nos deparamos a qualquer momento é essa convergência midiática agregada a instantaneidade. O fato em si e sua disseminação por todos os tipos de mídia é hoje, aqui e agora, sejam os receptores leitores, telespectadores, ouvintes ou internautas. Jornalismo em tempo real é o nível máximo de rapidez relativa a fato e transmissão do mesmo.

Com tanta informação, acessibilidade e rapidez de difusão das notícias, fica difícil medir o nível ético em que o jornalismo se encontra. Se hoje qualquer mortal pode filmar um acidente em tempo real e instantaneamente difundir o acontecimento em uma rede social da qual faça parte, a ética se perde aí no meio, não é fiscalizada. Dependemos apenas e somente do bom senso dos 'novos jornalistas', dos jornalistas autônomos, que fazem jornalismo por hobby e que são difusores de informação e não de opinião. Afinal, informação de qualidade nunca é demais.

Postado por Natália Vicentini

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